A grande entrevista de Guillem Cabestany

A grande entrevista de Guillem Cabestany
Recorte: O Jogo

Uma grande entrevista de Guillem Cabestany é o destaque entre as edições dos jornais diários desportivos deste sábado, 26 de Dezembro.

No único registo de hóquei em patins entre os jornais diários nesta quadra festiva parca em notícias, O Jogo publica – depois de no passado dia 23 ter publicado a de Pedro Nunes - uma grande entrevista com o outro protagonista do grande Clássico que marcou a despedida de 2015, Guillem Cabestany.

O catalão chegou no último defeso ao FC Porto e desde cedo se notou um cunho diferente. Não só diferente do dos dragões, mas também do que é apanágio do hóquei português.

“Êxito vem de formos um só”, advoca Guillem Cabestany, apelando sempre ao jogo colectivo, pensado, estratégico. Na peça principal, Guillem aborda a chegada ao Porto, a adaptação à cidade e ao português, e o primeiro contacto com o hóquei português.

Nas duas páginas inteiras que a entrevista granjeia, o técnico fala sobre os principais momentos da época que ainda nem a meio vai. “Derrota em Barcelos fez-nos amadurecer um pouco mais”, diz Cabestany entre a análise às derrotas com Paço de Arcos, onde a equipa ainda não estaria preparada, e a de Barcelos, já sobre os instantes finais, onde aí o treinador já reclamava uma vitória pelo bom jogo realizado.

Falar na derrota de Barcelos levou a Reinaldo Ventura. Confrontado sobre se gostaria de contar com o icónico jogador ainda no Porto, Guillem Cabestany remete para decisões da direcção em fazer um corte com o passado, tomadas antes da sua chegada. E não tece comentários adicionais, preferindo olhar apenas para o futuro.

As grandes vitórias chegaram para a Liga Europeia, com o bicampeão europeu Barcelona. “Jogo com o Barça foi um bom teste mental”, refere sobre a partida do Palau Blaugrana, só por si um feito inédito dado que os azuis-e-brancos nunca tinham ganho no reduto do Barcelona.

“Contra o Benfica faltou-nos sangue frio” vira baterias para o grande Clássico que marcou a última jornada de 2015. O Porto vencia por 3-4 a pouco mais de um minuto do apito final e Cabestany aponta em particular falha na capacidade de evitar a 15ª falta, que viria a resultar no 4-4.

AMGRoller

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