«Se alguém se chateou comigo, peço desculpa, só queria ganhar»
Estebán Abalos está de regresso à Argentina. 15 anos depois de ter chegado a Itália, "Tuco" despede-se dos palcos europeus com um palmarés rico e a certeza que, mesmo aos 37 anos, ainda poderia continuar.
A decisão foi do próprio, tomada e comunicada ao então treinador Guillem Perez logo na primeira reunião da temporada que agora terminou. E os dirigentes leoninos não o conseguiram demover.
A alcunha "Tuco" significa... absolutamente nada. Quando era pequeno, o irmão mais novo não conseguia dizer Estebán e dizia Tuco. E assim ficou para a história do Hóquei em Patins...
Depois de sete anos em Portugal, Tuco regressa com a mulher, Patrícia, e os filhos Tiziana e Bastian, com negócios para assumir... e possivelmente ainda para jogar, seduzido (quase que "obrigado", pois já foi inscrito) por um familiar.
Sem qualquer tipo de rodeios e colocando o dedo em algumas feridas, Tuco despede-se de todos em Portugal com uma entrevista ao HóqueiPT.
Tuco representou Andes Tallers e Independente Ribadavia (Argentina), Novara, Prato, Breganze, Trissino e Bassano (Itália) e Benfica e Sporting (Portugal).
Dos primeiros anos nos Andes Talleres ao último jogo pelo Sporting, o internacional argentino a quem só falhou a conquista de um Campeonato do Mundo (perdeu quatro finais...) elege os melhores anos e o melhor treinador, os melhores e os piores momentos, apontando falhas nas estruturas de Benfica e Sporting. Tuco conta-nos, entre outros temas, como viveu a noite da conquista da Liga Europeia de 2013, porque não renovou com os encarnados e as dispensas de colegas (e amigos) do Sporting.
Domingo, 9 de Julho de 2017, 22h36