Quatro de olho na Taça

Quatro de olho na Taça
Foto de capa: Federação de Patinagem de Portugal

Realiza-se este fim-de-semana em Tomar a Final Four da Taça de Portugal, cujo lançamento foi feito esta sexta-feira, em Tomar, pelos treinadores das quatro equipas presentes.

Na corrida à conquista da prova-rainha do calendário nacional estão o Porto, que pode conquistar o terceiro título consecutivo e o 17º da sua história, o Riba d'Ave, o Tomar e o Valongo, todos sem qualquer conquista. Destes, quem esteve mais perto de um triunfo, foi o Tomar, finalista na última edição, e que agora é anfitrião da decisão.

Nas meias-finais deste sábado, o Porto defronta o Riba d'Ave, da II Divisão mas já com o regresso ao escalão maior garantido, a partir das 15h, com arbitragem de Luís Peixoto e Teófilo Casimiro, enquanto Valongo e Tomar se defrontam a partir das 19h45, sendo Ricardo Leão e Miguel Guilherme - também desde já nomeados para a final - os árbitros designados.

Três finais até à Final Four

Na caminhada para esta Final Four de Tomar, merece destaque a caminhada do Porto. Não sendo uma presença rara nas decisões - pode consolidar o recorde de triunfos que já é seu - os dragões tiveram um percurso que ninguém desejaria, tendo de bater-se com as outras três equipas portuguesas na Liga Europeia. Primeiro afastou a Oliveirense, depois o agora campeão nacional Sporting (num desempate por grandes penalidades), e selou a presença no decisivo fim-de-semana frente ao Benfica, o segundo mais titulado na prova.

Mas esta é a prova talismã de Guillem Cabestany. O treinador catalão do Porto começou a ganhar Taças em 2013, em Espanha, com a Copa del Rey pelo Vendrell. Repetiria no ano seguinte, confirmando a fase de ouro daquele emblema. Depois desse "bi" rumou a Itália, mas não perdeu o hábito de "papar" Taças, conquistando a Coppa Italia pelo Breganze em 2015. Foi então aposta dos azuis-e-brancos para quebrar o ascendente do Benfica, que, por exemplo, somava duas conquistas consecutivas. E, em 2016, em Ponte de Lima, somou a sua quarta Taça seguida, por um terceiro clube diferente. Regressou à decisão em 2017, em Gondomar, e não enjeitou a ausência do rival encarnado para fazer subir para cinco o número de Taças arrebatadas a nível pessoal.

Em caso de triunfo final, o "tri" do Porto iguala o do Benfica de 2000 a 2002, ficando apenas aquém dos "pentas" de Benfica 1978 a 1982 e do próprio Porto, de 1985 a 1989. Mas os dragões contarão com a oposição de três equipas que se querem juntar a um restrito clube de vencedores que conta apenas com Porto (16 triunfos), Benfica (15), Sporting e Barcelos (ambos com quatro), Oliveirense (três), Malhangalene e Académico Cambra (um cada).

Sabia que já houve mais Campeões Nacionais (12) do que Vencedores da Taça (7)? O Campeonato disputa-se desde 1938 e a Taça desde 1963.

O Riba d'Ave leva mais dois jogos disputados do que os seus adversários primodivisionários, que só entraram nos 16-avos-de-final, e tal também ajudará a explicar o pecúlio do treinador-goleador Hugo Azevedo, que já apontou 10 tentos na prova, apenas aquém de Álvaro Pinto (Maia), que assinou 12. Hernâni Diniz e Hélder Nunes são os melhores marcadores das suas equipas - Tomar e Porto - com "apenas" cinco tentos conseguidos, enquanto o valonguense mais certeiro é Diogo Fernandes, com quatro golos festejados.

Percurso das equipas

Riba d'Ave

Limianos (5-6), Académico de Cambra (1-2), Turquel (6-1), Académica (2-5) e Valença (5-4)

Porto

Oliveirense (4-3), Sporting (5-8, gp) e Benfica (5-2)

Valongo

Salesiana (3-9), Lavra (2-4) e Marinhense (2-7)

Tomar

Infante Sagres (5-1), Óquei de Barcelos (4-3) e Maia (2-7)

Agenda da Final Four

Meias-finais

• Riba d'Ave vs Porto, 15h (com arbitragem de Luís Peixoto e Teófilo Casimiro)

• Valongo vs Tomar, 19h45 (Ricardo Leão e Miguel Guilherme)

Final

• 18h (Miguel Guilherme e Ricardo Leão)

AMGRoller Compozito

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