O percurso para a Final Four

O percurso para a Final Four

O percurso para a Final Four da CERS não foi isento de dificuldades para os clubes que lá chegaram, podendo apenas o detentor do título, Sporting, orgulhar-se de um percurso sem mácula. E tranquilo.

Tranquilo

Isento da primeira eliminatória - na qualidade de detentor do título e face à necessidade de calendário de haver duas equipas isentas - o Sporting teve apenas dois adversários rumo à Final Four, somando quatro vitórias em que a mais "apertada" foi por seis golos de diferença...

Nos oitavos-de-final, os leões defrontaram os alemães do Cronenberg. Golearam na Alemanha por 5-17 e repetiram a dose no Livramento. 19-3 foi o resultado da segunda mão.

Nos quartos-de-final, antecâmara da Final Four, a equipa leonina também resolveu o "assunto" na primeira mão. Uma vitória por 2-8 em Itália deitou por terra as esperanças do Sarzana, que no Livramento claudicou por 10-3.

Tudo somado, foram quatro vitórias em outros tantos jogos, 54 golos marcados e apenas 13 sofridos.

No último segundo

O primeiro real obstáculo do Sporting na tentativa de revalidar o título, será o Vilafranca. A equipa de Jordi Garcia começou com uma goleada por 9-0 sobre os helvéticos do Montreux mas não mais teve paz... Na segunda mão com os suíços bastou gerir o resultado (e o Vilafranca venceu 2-3) mas depois uma viagem ao Minho - que agora repetem - marcou o início de um percurso complicado.

Em Viana do Castelo, um empate a três levou a decisão para Vilafranca del Penedès. E, perante os seus "aficcionados", o Vilafranca garantiu o apuramento para os "quartos" com uma vitória por 5-3. A localidade de cerca de 35 mil habitantes foi novamente talismã para o acesso à Final Four. Num duelo catalão com o Reus, o Vilafranca foi derrotado na casa do favorito Reus por 2-1.

A vantagem tangencial da equipa "roginegra" - finalista em 2014/15 - não vingou em Vilafranca. Os pupilos de Jordi Garcia - ex-glória do Reus - tinham a eliminatória igualada e, no último segundo, quando todos esperavam o prolongamento, Edu Fernandez fez o 3-1, pôs o ponto final no caminho do Reus e o ponto de exclamação na época do Vilafranca.

Em estreia, pela mão de um português

Depois de no ano passado não ter marcado presença na Final Four da Taça CERS qualquer equipa italiana, o Matera logrou alcançar as meias-finais.

Os transalpinos, orientados desde o final de Setembro, já com a época prestes a começar, pelo português Nuno Resende, entraram na Taça CERS por falta de vontade alheia em participar... 11º em 2014/15, o Matera marcou posição logo na primeira eliminatória. Afastou os espanhóis do Cerceda - favoritos naquela fase inicial da época - com duas vitórias: 5-1 em Itália e 2-3 na Galiza.

Seguiu-se outra equipa espanhola, o Alcoy. A equipa de Nuno Resende perdeu em Espanha, mas a derrota pela diferença mínima (4-3) deixou todas as hipóteses em aberto para a segunda mão. E, em casa, o Matera venceu por 5-3 e avançou para os quartos-de-final. Foi novamente em casa que o Matera decidiu o apuramento para a Final Four, e logo na primeira mão.

Frente á frágil formação italiana do Cremona (Pieve 010), a equipa que tem dois dos actuais campeões do Mundo - Grimalt e Romero - "arrumou a questão" no primeiro jogo com uma vitória por 10-0, que só um cataclisma poderia virar. O Cremona ficou com a "glória" de uma vitória por 4-2 no segundo jogo, mas o afastamento era inevitável.

Para decidir em casa

Semifinalista na última edição, o Barcelos entrou na Taça CERS determinado a ir ainda mais longe esta época.

Na primeira ronda, a única complicação foi de... transporte. As malas da equipa austriaca do Villach não chegaram e a eliminatória foi decidida num só fim-de-semana. Na Austria, o Barcelos venceu primeiro por 16-2 e depois ainda fez um pouco melhor... venceu por 1-16.

As verdadeiras complicações surgiram nos oitavos-de-final. Ainda com Ricardo Silva e Luís Querido suspensos depois das expulsões na meia-final em 2015, o Barcelos foi surpreendido em casa pelos franceses do Coutras, que lograram um empate a sete bolas. Mas, numa fase da época em que estavam em crescendo, os barcelenses não permitiram veleidades em França. 3-12 foi o resultado que decidiu a eliminatória a favor da equipa de Paulo Freitas.

Nos quartos-de-final o adversário foi italiano e de renome. O Lodi sofreu uma derrota em Barcelos por 8-4 que parecia comprometedora mas na segunda mão, em Itália, a equipa de Ambrosio,Illuzzi e outras figuras chegou a ter a eliminatória empatada. Reagiu o Barcelos, chegando a um empate a seis que garantiu a presença na Final Four, que agora irá disputar no seu reduto.

AMGRoller Compozito

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