Convocados... para dirigir
O CERH já anunciou os nomes dos árbitros que estarão presentes em Alcobendas. Na missão de dirigir as partidas, os escolhidos são o suiço Roland Eggimann, o alemão Frank Schaefer, o francês Xavier Jacquart, os italianos Alessandro Da Prato e Alessandro Eccelsi, os espanhóis Francisco Garcia e Oscar Valverde e os portugueses Rui Torres e Miguel Guilherme.
Rui Torres tem 44 anos e fará os 45 em pleno Europeu, a primeira grande prova sénior a nível de selecções em que estará presente. "É sempre bom participar nos grandes eventos", confidencia ao HóqueiPT, abraçando este desafio "com sentido de muita responsabilidade, pois vamos representar a arbitragem portuguesa", afirma.
Este será para Rui Torres um regresso a Alcobendas, depois de 2013 ter estado presente no Europeu de Sub-17, conquistado por Portugal. Antes destacam-se também a 1ª mão da Supertaça Europeia em 2012 (entre Liceo e Bassano), o Mundial de Sub-20 em Barcelos (2011) e a Final Four da Liga Europeia Feminina em Gijon (2010). Este ano, o árbitro do Minho esteve presente numa das meias-finais da Final Four da Taça CERS em Forte dei Marmi. Até ao Europeu, ainda há trabalho pela frente. "Vou estudar as selecções a nível de jogadores, com um plano de preparação física assim como técnica, visionando videos de jogo", descreve.
#IMAGE1234Miguel Guilherme na final da Taça de Portugal.
Miguel Guilherme foi um dos árbitros da final da edição deste ano da Taça de Portugal. Apesar de contar apenas 33 anos, já é árbitro há 17 e esta chamada vem no seguimento da presença nos Mundiais B em 2012 e A em 2013. "Encaro esta chamada da melhor maneira possível, que é dar tudo por tudo em prol da arbitragem e do hóquei, dando ainda mais confiança às pessoas que confiam na minha prestação", diz ao HóqueiPT. Nomeado com regularidade para partidas da Taça CERS e da Liga Europeia Conto, Miguel Guilherme já dirigiu em dois Europeus femininos, chegando agora a hora de acompanhar de perto uma aventura europeia da Selecção principal masculina, em quem deposita grandes esperanças. "Penso que temos todas as condições para alcançar o nosso objectivo que é sermos campeões", deseja. "O conjunto é forte e dotado de grandes valores individuais que conciliados com uma boa táctica resultará certamente em grandes vitórias", analisa.
A torcer pela Espanha, estarão certamente os árbitros espanhóis. A apitar em "casa", Francisco Garcia sente-se "muito feliz". "Desde Florença, em 2003, que não tinha participado noutro Europeu", refere ao HóqueiPT. "As expectativas são as mesmas que para qualquer jogo que tenha de dirigir... fazer o melhor possível", afirma. No entanto, esta chamada traz responsabilidades. "Estar no topo significa que não te podes relaxar, nem em jogos a 'brincar'", ressalva. E Francisco Garcia releva também o formato deste Europeu. "O facto de se jogar em liguilha dá maior importância a todos os jogos", sublinha.
Sábado, 21 de Junho de 2014, 9h29