Na antecâmara da Final Four

Na antecâmara da Final Four

Os quatro finalistas da edição deste ano da Liga Europeia viveram momentos e desfechos distintos nas últimas partidas antes do que poderá ser o ponto alto da temporada.

Entrou primeiro em rinque o Benfica. Os encarnados anteciparam o dérbi com o Paço de Arcos para sexta-feira e deram mais um passo rumo ao bicampeonato com uma vitória por 7-3. Os pupilos de Pedro Nunes chegaram ao intervalo a ganhar 2-0 e "mataram" o jogo nos cinco minutos após o reatamento, reagindo ao primeiro golo dos visitantes com três golos que colocaram o resultado em 5-1.

Para esta Final Four, mais do que o resultado, fica o regresso de Carlos Nicolía. O campeão do Mundo argentino regressou após mês e meio afastado, tendo mesmo marcado um golo na transformação de uma grande penalidade. Jordi Adroher marcou por três vezes e João Rodrigues duas, depois de Marc Torra ter inaugurado o marcador.

Benfica venceu o Paço de Arcos e está muito perto do título
Benfica venceu o Paço de Arcos e está muito perto do título

Barça campeão

No sábado, foi a vez do Barcelona entrar em rinque. Frente ao Vic, os catalães não tiveram tarefa fácil e foram dois mísseis de Lucas Ordoñez que evitaram a derrota no Palau, recuperando de um 2-4 para um empate a quatro final. Com uma vantangem confortável na OK Liga, o Barcelona não pôde festejar de imediato o título, mas ficou à espera para ver se o Liceo passava em Igualada. A equipa de Carlos Gil não passou - perdeu 4-2 - e a festa começou no Palau.

Na história do jogo, já com o Vic a ganhar por quase escandolosos 0-3, Panadero fez o primeiro para o Barcelona, de grande penalidade, e Marc Gual reduziu para a diferença mínima (2-3). Ferran Font, reforço do Sporting, colocou o Vic a vencer por 2-4, mas ainda faltavam os tiros de "Lukitas"...

Face à ausência de Edu Lamas , a contas com uma lesão que lhe hipotecou o resto da temporada, Ricard Muñoz chamou o jovem Pablo Najera que, no entanto, não jogou.

Lucas Ordoñez bisou de meia-distância
Lucas Ordoñez bisou de meia-distância

Oliveirense goleada

Domingo, a Oliveirense, já de "corpo e alma" na Final Four, foi copiosamente derrotada pelo aflito Candelária. O jogo só esteve equilibrado nos primeiros minutos e Xevi Puigbi, um pouco abandonado à sua sorte, foi escasso para os contra-ataques dos eficazes picarotos.

João Souto até inaugurou o marcador e Ricardo Barreiros fez o 2-2 de grande penalidade. Ainda na primeira parte, quando Caio marcou, já não conseguiu melhor do que reduzir para 3-5.

O jogo foi para descanso - se bem que, para a Oliveirense, todo o jogo foi um descanso... - com 3-7 no marcador. Na segunda metade, Montivero fez o quarto já o Candelária ia em nove, e Carlos López fechou as contas... assinou o 5-11.

A pesada derrota não serve para tirar ilações. Confortável na tabela classificativa, a equipa de Tó Neves aposta num inédito título europeu, e arriscou pouco - principalmente do ponto de vista físico - no jogo com o Candelária.

Xevi Puigbi, desamparado, não conseguiu evitar a goleada
Xevi Puigbi, desamparado, não conseguiu evitar a goleada

Forte obrigado a trabalho extra

O adversário da Oliveirense nas meias-finais teve o "prefácio" mais complicado de todos. Não só o Forte dei Marmi teve de jogar esta terça-feira, sobrando três dias até ao dia das meias-finais (incluindo viagem), como o jogo - e a eliminatória - só foi decidido em golo de ouro. A equipa orientada por Pierluigi Bresciani defrontou o Viareggio de Alessandro Bertolucci - que conta, entre outros, com Mirko Bertolucci, Sérgio Silva e Jepi Selva - na "negra" de acesso à final e venceu por 3-2.

O jogo do Forte, com invasão de campo, não acabaria bem... Um tiffosi mais exaltado agrediu Sérgio Silva e o PalaForte estará interdito por duas partidas na final do campeonato italiano.

Pelo Forte marcaram Marco Pagnini e Pedro Gil, virando o resultado depois de Jepi Selva, reforço da Oliveirense para 2016/17, ter inaugurado o marcador. O português Sérgio Silva assinou o golo que levou o jogo para prolongamento. Na primeira parte do tempo-extra, o herói foi Pagnini, bisando e resolvendo a contenda a favor da equipa que agora marca presença nesta Final Four.

Marco Pagnini apontou o golo de ouro que vale a presença na final da Legahockey
Marco Pagnini apontou o golo de ouro que vale a presença na final da Legahockey

Na final da Legahockey, o Lodi fica a aguardar que o Forte dei Marmi regresse de Lisboa. Os giallorosso também tiveram de ir à "negra", vencendo na derradeira partida por claros 1-7 um Matera - do português Nuno Resende, que poderá encabeçar o projecto do Lodi em 2016/17 - que acusou de sobremaneira a participação na Final Four da Taça CERS, quer pelos jogos, quer pelo desgaste das viagens.

A final da Legahockey - "empurrada" por esta Final Four - começa a disputar-se a 18 de Maio e, quem ganhar três jogos sagra-se campeão italiano.

AMGRoller Compozito

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