Entretanto, na zona mista...
O conceito da zona mista para entrevistas após o final dos jogos aos jogadores foi uma das bandeiras da organização desta Final Four para os orgãos de comunicação social. Montada à saída da zona dos balneários, no caminho dos jogadores para o autocarro, foi uma novidade que se saúda, pecando no entanto na sincronização com o que se ia passando na sala de imprensa, facto a que todos os intervenientes serão alheios.
Após a final, embora houvesse um compromisso protocolar em pleno Estádio da Luz, foram vários os vencedores da Liga Europeia que passaram pela zona mista.
Miguel Rocha e Pedro Henriques são os mais novos da equipa. Para Pedro Henriques, esta foi a segunda Liga Europeia conquistada, sendo determinante nas duas meia-finais que culminariam em triunfo ao defender na decisão por grandes penalidades frente ao Barcelona. Miguel Rocha ainda estava "nas nuvens".
O guarda-redes Guillem Trabal, esforçado num perfeito português adornado com "musiquinha", falou sobre o orgulho no comportamento da sua equipa nesta que é a segunda Liga Europeia do seu currículo. Trabal confessou que quase não se lembrava da primeira, conquistada em 2009 com o Reus. O catalão regozijou-se por uma conquista que considera histórica na forma que foi conseguida perante os seus adeptos.
Jordi Adroher chegou este ano e conquistou os adeptos ainda antes de conquistar a sua segunda Liga Europeia (a primeira foi pelo Barcelona, em 2010). Agora, só pensa em representar o Benfica, "por muitos anos".
A conquista da Liga Europeia, para Carlos Nicolía, entra directamente na lista de títulos mais importantes, mas ainda aquém do Mundial, que continua no topo depois de o ter conquistado em Junho de 2015 pela Argentina. A participação nesta Final Four chegou a estar em risco por uma lesão contraída em Março, mas o jogador voltou a tempo de ajudar a sua equipa.
Marc Torra é tricampeão da prova, depois de conquistar o título em 2014 e 2015 ao serviço do Barcelona. Ainda com a Taça de Portugal para conquistar, Torra, que regressará à Catalunha (para o Reus) fez um balanço da temporada, lamentando a derrota na Supertaça, mas que tal foi o ponto de partida para as outras conquistas.
Terça-feira, 17 de Maio de 2016, 13h24