Porto e Benfica decidem Taça

Porto e Benfica decidem Taça

Porto e Benfica vão discutir a edição 2015/16 da Taça de Portugal.

As duas equipas mais vitoriosas na prova – Benfica por 15 vezes e Porto por 14 – encontram-se para mais um confronto directo este domingo. É o 11º numa final da Taça, tendo o último acontecido em 2014.

Nos dez confrontos em finais da Taça de Portugal, Porto e Benfica estão empatados com cinco vitórias cada.

Gonçalo para desequilibrar

O Porto foi o primeiro a garantir o apuramento para a partida decisiva, mas até começou a perder. Depois de um início com muitas cautelas de parte a parte, a entrada de Gonçalo Alves aos 11 minuto mexeu com o jogo. No entanto, foi Miguel Vieira (“Vieirinha”) a inaugurar o marcador.

Pese a desvantagem, o Porto era mais perigoso. E o empate, precisamente por Gonçalo Alves, chegou sem surpresa, a cinco minutos do intervalo.

O Porto conseguiria mesmo chegar à vantagem ainda na primeira parte. As duas equipas chegaram à décima falta ainda antes do descanso, e a eficácia de Hélder Nunes a marcar falou tão alto como a de Edo Bosch na hora de defender o remate de Luís Querido.

Os azuis-e-brancos voltaram pressionantes para a segunda parte, a fazerem uma excelente circulação de bola, confirmando o bom momento neste final de temporada. E aos cinco minutos, Reinaldo Garcia fez o 3-1. Claramente por cima, os dragões controlavam todos os momentos do jogo, mas não conseguiam transformar o domínio em golos. Até que surgiu de novo Gonçalo Alves, desta feita de grande penalidade. A 10 minutos do fim, o 4-1 carimbava a passagem à final.

Já nos quatro minutos finais, Luís Querido reduziu para 4-2, mas Rafa repôs a vantagem de três golos ainda antes de um final atribulado. Querido e Hugo Costa viram o azul e o Óquei de Barcelos terminou em underplay.

“Matar” cedo

Sporting e Benfica entraram em pista para definir o adversário do Porto na final. E não foi preciso esperar muito para os encarnados se adiantarem na corrida ao jogo decisivo. Ainda não estavam decorridos dois minutos quando surgiu o golo inaugural que, apesar de ser cedo, condicionava desde logo um Sporting que se apresentou com uma equipa “curta”.

Os leões não conseguiam produzir em ataque e, a onze minutos do intervalo, Nuno Lopes pediu um desconto de tempo para procurar alternativas. Mas o efeito esteve longe de ser o desejado. Valter Neves, Diogo Rafael e Jordi Adroher ampliaram a vantagem encarnada para quatro golos e desferiam um rude golpe na moral leonina, a evidenciar ainda mais as dificuldades físicas de um final de temporada exigente para os quatro jogadores de pista – Centeno, Abalos, Daniel Oliveira e João Pinto – disponíveis.

Ainda assim, a dois minutos e meio, o Benfica, agressivo para recuperar a bola, chegou à 10ª falta. Estebán Abalos, que há um ano conquistou a Taça pelo agora rival, não desperdiçou e reduziu.

No entanto, tal não consumaria uma aproximação. Na segunda parte, o Benfica geriu o esforço. “Esforço” que o Sporting não conseguia disfarçar, caindo fisicamente com o passar dos minutos. João Rodrigues apontou mais dois golos e Miguel Rocha ampliou para 1-7 com menos de cinco minutos para jogar. Já com o jogo num ritmo muito baixo, o Sporting ainda logrou reduzir para 3-7 mas nem o relógio, nem o Benfica, permitiram mais aproximação.

A partida decisiva, entre dragões e águias, tem início agendado para as 17h deste domingo.

AMGRoller Compozito

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