Emoção até ao fim no jogo inaugural
A França venceu a Alemanha por 2-3 no jogo inaugural do Europeu.
Começou o 52º Campeonato da Europa e começou com um embate que desde logo prometia, entre Alemanha e França, emergentes no panorama hoquistico internacional com excelentes prestações nas últimas grandes competições.
Num início de partida pautado pelo equilíbrio, a França chegou à vantagem aos cinco minutos, com Carlo Di Benedetto a transformar em golo um livre directo na sequência de um azul ao luso-germânico Sérgio Pereira. E o reforço do Liceo reforçou o desejo de ser protagonista deste Europeu ao bisar cinco minutos depois.
Após o primeiro golo, o relógio passou a contar mais cinco minutos. Um erro inadvertido da mesa a provocar alguma confusão nas bancadas e que seria resolvido 10 minutos depois.
A Alemanha procurava reagir, mas a França estava melhor no jogo, saindo em rápidos contra-ataques. Em mais um ataque rápido, Roberto Di Benedetto caiu e - depois da partida ser necessariamente interrompida - saiu imobilizado em maca.
Faltavam cinco minutos e meio para jogar na primeira parte e a França notou-se mais comedida. Ainda assim, a meio minuto do intervalo, a formação de Fabien Savreux beneficiou de uma grande penalidade, mas Florent David - o outro reforço gaulês a caminho da OK Liga - não conseguiu bater Patrick Glowka.
O ritmo da primeira metade da segunda parte foi ditado pela França, a gerir muito bem a vantagem de dois golos construída pela seu capitão. Seria curiosamente com um desconto de tempo pedido por Fabien Savreux que o jogo seria "agitado". Do minuto pedido, os germânicos regressaram mais pressionantes e a sete minutos do final, Lucas Karschau reduzia para 1-2, continuando a pressionar em busca do empate. E tal custou-lhes um segundo azul, mas desta feita ganhou Patrick a Carlo.
No entanto, e um pouco contra a corrente do jogo, o veterano Cirilo Garcia saiu pela direita e, numa execução perfeita de um contra-ataque bem gizado, serviu do outro lado Florent David para o 1-3 que dava mais tranquilidade.
Uma tranquilidade ilusória.
Os alemães estavam determinados e continuaram a "carregar". A menos de dois minutos para o fim, Lucas Karschau voltou a reduzir - de grande penalidade - para a margem mínima e relançou o jogo. A França tremeu e, a cinco segundos do apito final, cometeu a décima falta. Lucas tentou o hat-trick de livre directo. Falhou, mas o árbitro mandou repetir. Três segundos para jogar... O mais novo dos Karschau tentou, mas se o gigante Carlo decidira na frente na primeira parte, o pequeno Gelebart segurou a vitória gaulesa no final da segunda.
Sob arbitragem da dupla Francisco Garcia e Oscar Valverde (ambos de Espanha), as equipas alinharam da seguinte forma:
Alemanha com Patrick Glowka (gr), Lucas Karschau (2), Kevin Karschau, Jorge Fonseca e Sérgio Pereira - cinco inicial - Kai Milewski, Benjamin Nusch, Yannick Peinke e Maximilian Hack. Treinador Mark Berenbeck.
França com Olivier Gelebart (gr), Bruno Di Benedetto, Rémi Herman, Roberto Di Benedetto e Carlo Di Benedetto (2) - cinco inicial - Sébastien Furstenberger, Cirilo Garcia e Florent David (1). Treinador Fabien Savreux.
Registaram-se 10 faltas para a França e sete para a Alemanha, com Sérgio Pereira e Benjamin Nusch a verem o azul.
Segunda-feira, 11 de Julho de 2016, 17h06