Itália vence sem forçar
No segundo jogo do grupo A, a Itália venceu a Inglaterra por 1-8.
O português José Carlos Amaral tentou urdir uma teia que os mais fortes italianos não conseguissem desfazer, mas durou pouco a resistência britânica. Ainda não estavam decorridos dois minutos quando Federico Ambrosio fez o primeiro e, logo de seguida, teve oportunidade de ampliar de grande penalidade. Thomas Allander defendeu e deu o mote para uma exibição bem conseguida, pese os golos que sofreria.
A Inglaterra defendia num bloco sólido que aguentava também com a falta de vontade italiana, num ritmo baixo. Sempre que os italianos aceleravam, as diferenças ficavam bem patentes...
Os italianos chegariam ao intervalo a vencer por 0-3, com dois golos de livre directo. Ambrosio transformou a uma só mão a oito minutos do descanso e Francesco Compagno foi irrepreensível a "enganar" Allander, estreando-se a marcar pelos seniores numa partida oficial aos 17 anos.
A entrada do jovem "Checco" foi mesmo o ponto alto da primeira parte. A lembrar Gonçalo Alves na acutilância com que ataca a baliza e na apurada técnica para finalizar, Compagno trouxe outra alegria ao jogo.
Nos ingleses, nota para a soberana oportunidade a um minuto do intervalo. De grande penalidade, William Smith atirou ao poste...
Logo no arranque da segunda parte, a Inglaterra chegou à 10ª falta. Mas José Carlos Amaral lançara o eterno Eddy Revill e a idade foi um posto. O guarda-redes de 48 anos negou o golo a Compagno.
Os italianos entraram rápidos na segunda parte, com a irreverência de uma juventude que em anos passados lhes faltara. Em seis minutos, Alessandro Verona (por duas vezes) e Giulio Cocco ampliaram para seis golos de vantagem e a Itália descansou a 13 minutos do final...
Foi a oportunidade para a Inglaterra ter espaço de trocar a bola e fazer mesmo o seu tento de honra. Alex Mount saltou do banco para cobrar o livre directo da décima falta transalpina e não desperdiçou, ainda que só na recarga tenha mostrado o que vai aprendendo nos Sub-20 da Sanjoanense.
Já nos três minutos finais, Massimo fartou-se. Pese a larga vantagem, pediu um desconto de tempo e puxou orelhas. E os italianos marcaram por mais duas vezes.
Ao fim da primeira jornada, a Itália lidera o grupo A com três pontos, a par da França. Na segunda jornada, a Itália defronta a Alemanha e a França joga com a Inglaterra.
Sob arbitragem da dupla Thomas Ullrich (Alemanha) e Roland Eggiman (Suíça), as equipas alinharam da seguinte forma:
Inglaterra com Thomas Allander (gr), William Smith, Alexander Jones, Scott Neville e Owen Stewart - cinco inicial - Nicholas Johnson, Brendan Barker, Alexander Mount (1), Eddy Revill (gr). Treinador José Carlos Amaral.
Itália com Riccardo Gnata (gr), Federico Ambrosio (3), Domenico Illuzzi, Alessandro Verona (2) e Marco Pagnini - cinco inicial - Giulio Cocco (1), Samuel Amato, Francesco Compagno (1) e Andrea Malagoli (1). Treinador Massimo Mariotti.
Registaram-se 13 faltas para a Inglaterra e 12 para a Alemanha, com William Smith e Alexander Mount a verem o azul.
Segunda-feira, 11 de Julho de 2016, 18h44