Espanha é 'apenas' bronze, 20 anos depois
A Espanha venceu a Suíça por 7-1, mas quedou-se pela terceira posição. Algo que não acontecia há 20 anos.
Em Oliveira de Azeméis, antes da grande final, ficou composta a classificação do terceiro ao oitavo lugar.
Depois de uma meia-final em que ficou em branco, a malapata na finalização dos espanhóis parecia prolongar-se no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares.
Mesmo com o habitual suplente Roman Langenegger na baliza helvética e muitas oportunidades, algumas de baliza aberta, o golo não surgia. Finalmente, aos 10 minutos, Eloi Mitjans, que não jogou frente aos italianos, inaugurou o marcador.
A Suíça sacudira a pressão dos espanhóis antes do golo com a entrada do capitão Federico Garcia Mendez, que mesmo com um esgar de dor, entrou e ajudou a "libertar" os helvéticos. E, à entrada dos cinco minutos finais da primeira parte, Pascal Kissling fez a igualdade de grande penalidade, com mérito perante uma Espanha apática.
A equipa de Quim Paüls procurou reagir e, a escassos 14 segundos do apito final, logrou a vantagem que levaria para o descanso.
Na etapa complementar, a Espanha entrou decidida a deixar outra imagem. Mais rápida, Cristian Rodriguez, Romà Bancells e Jordi Burgaya marcaram no espaço de dois minutos e devolveram alguma "normalidade" à Espanha, selando a questão do vencedor deste jogo. Ton Baliu e Eloi Mitjans fecharam as contas num 7-1 penalizador para a primeira parte helvética, mas justo dada a superioridade espanhola na etapa complementar.
A Espanha não ficava em terceiro há 20 anos, desde o campeonato de Salsomaggiore, em que o quarto lugar também foi para a Suíça. Nesse campeonato, Portugal foi campeão e a Itália vice-campeã. Bom presságio para os portugueses?
Franceses vencem nas grandes penalidades
Para o quinto lugar, Alemanha e França reeditaram o duelo que abriu o 52º Campeonato da Europa. A
França surgiu mais ofensiva, mas esbarrou num Patrick Glowka seguríssimo, a justificar o nulo ao intervalo.
Na segunda metade do jogo, os franceses conseguiram enfim desfeitear Glowka, por Roberto Di Benedetto, aos dois minutos, mas menos de três minutos volvidos, num grande pormenor, Kevin Karschau empatou.
Com o empate germânico, a partida mudou de cariz. A equipa de Mark Berenbeck assumiu o jogo, foi mais perigosa, e a 17 segundos do apito final teve uma soberana oportunidade de vingar a derrota por 2-3 da fase de grupos. No entanto, Olivier Gelebart ganhou no duelo com Kevin Karschau.
A partida foi para prolongamento, sem qualquer golo (que seria de ouro). Os alemães estiveram mais perto de celebrar, mas as equipas empataram também em grandes oportunidades. Sérgio Pereira não conseguiu transformar em golo o livre directo a castigar a décima falta adversária, e Roberto Di Benedetto fez igual.
Na lotaria das grandes penalidades, apenas Max Hack marcou para os alemães, enquanto Omar Nedder e Bruno Di Benedetto marcaram para os gauleses, garantindo o quinto lugar
Inglaterra em sétimo
No confronto para fugir ao último lugar, as duas novidades em relação ao Europeu de Alcobendas jogavam pela primeira vitória na prova.
Num duelo entre treinadores portugueses, José Carlos Amaral chegou ao intervalo com mais razões para sorrir, com a Inglaterra a vencer por 0-2. No arranque da segunda parte, a Áustria ainda reduziu, por Manuel Parfant, mas o protagonista maior seria Brendan Barker, ao apontar quatro golos para uma confortável vitória por 1-6.
A Inglaterra termina assim em sétimo, enquanto a Áustria, de João Meireles, conclui a sua participação em oitavo.
Domingo, 17 de Julho de 2016, 2h43