Derrota obriga a torcer pela França
Portugal comprometeu esta sexta-feira com uma derrota as suas hipóteses de conquistar o título europeu, ficando dependente de um desaire da Itália frente à França para almejar à conquista do ambicionado troféu, tendo para tal depois de vencer a Espanha.
A Itália tinha obrigado a Espanha a um empate e apresentou-se com o mesmo rigor táctico frente a Portugal. Apenas com uma mexida no cinco ao longo de todo o encontro, a matreira equipa italiana cedeu o controlo de jogo a Portugal que na primeira parte atacou e rematou muito.
Faltou a Portugal o acerto na finalização e em particular nas bolas paradas, com Ricardo Gnatta a levar sempre a melhor. A sina das bolas paradas começou com um livre directo de João Rodrigues e uma grande penalidade de Hélder Nunes, que ainda antes do intervalo desperdiçaria também um livre directo. Pelo meio das negas de Gnatta a Hélder Nunes, Gonçalo Alves logrou bater o guardião italiano para uma merecida vantagem lusa.
#IMAGE1563Gonçalo Alves inaugurou o marcador.
No entanto, o minuto final da primeira parte foi fatal para Portugal. A jogar em superioridade numérica, o cinco português permitiu o golo a Mattia Cocco. E, no mesmo minuto, Federico Ambrosio não perdoou da marca de grande penalidade.
Os italianos chegavam assim a vencer ao intervalo, tendo feito pouco por isso mas sem nunca perderem o seu objectivo.
Na segunda parte foi a vez de Girão brilhar nas bolas paradas, evitando que Ambrosio e Tataranni ampliassem a vantagem transalpina. Portugal jogava muito com o coração em busca do golo e a meio da etapa complementar chegou mesmo ao empate, por João Rodrigues, já depois de o ferro ter evitado o empate num livre directo de Valter Neves.
#IMAGE1564Mattia Cocco bisou na vitória italiana.
Portugal foi em busca da vantagem mas seriam os italianos a adiantar-se no marcador. A seis minutos do final, de livre directo, Cocco bisou e fez o 2-3, agravando a ansiedade portuguesa. Até final, os portugueses forçaram mas não voltariam a marcar, com Gnatta – sempre ele – a evitar uma grande penalidade e um livre directo, ambos assumidos pelo capitão Valter Neves.
Com o balanceamento dos pupilos de Luís Sénica no ataque, a Itália também dispôs de boas ocasiões para matar o jogo, incluindo um livre directo no último minuto, a que Girão se opôs bem.
Este resultado deixa os italianos, dados inicialmente como outsiders na corrida ao campeonato, na expectativa de ganharem o título mas também dependendo do jogo de Portugal, dado que, mesmo que a equipa de Massimo Mariotti vença a França, uma vitória da Espanha sobre a equipa das quinas deixa sempre o oitavo título consecutivo em casa.
Sexta-feira, 18 de Julho de 2014, 22h42