Feriche destaca equilíbrio
Seleccionador espanhol entre 2005 e 2013, Carlos Feriche logrou vencer todas as grandes competições em que entrou – entre Europeus (4) e Mundiais (5) – e sempre a ganhar, num total de 53 vitórias.
Depois da sua saída, em Dezembro último, a Espanha, agora de Quim Paüls, não conseguiu conquistar nem a Taça Latina disputada em Viana do Castelo, nem este Europeu de Alcobendas. Para Feriche, há mais equilíbrio.
“Em geral foi um Europeu mais igual”, refere ao HóqueiPT. “Houve muito equilíbrio em todas as partidas excepto em algumas da Espanha, com a Suíça e a Alemanha. De resto, creio que as selecções se equivaleram”, afirma, deixando um elogio à selecção portuguesa. “Portugal esteve muito perto de conseguir ganhar à Espanha, que está há muitos anos sem perder e assim abrem-se novas oportunidades, não só para Portugal como para todas as equipas”, diz.
#IMAGE1581Carlos Feriche (segundo da esquerda) era o seleccionador na conquista do Europeu em Paredes.
No polo oposto da classificação, Feriche antevia uma selecção suíça mais fraca. “A Suíça baixou um bocadinho”, conta-nos. “A Alemanha ganhou à França e à Suíça e fez bons jogos com os restantes, excepto com a Espanha”, sublinha. No entanto, houve ausências em algumas selecções, como no caso da Suíça, que comprometem. “Têm jogadores jovens mas o problema é que não é um desporto profissional e por isso, quando há outras opções de trabalho, não vêm”, relata. “Isso não acontece com Portugal, Itália e Espanha que são profissionais e como tal continuam a praticar um hóquei de bom nível”, conclui.
Quarta-feira, 23 de Julho de 2014, 0h40