CERS-RH lembra normas e visa guarda-redes dos três 'grandes'
Se um guarda-redes equipasse com a máscara de Carles Grau, o peitilho de Ângelo Girão e o stick de Guillem Trabal seria a ilustração perfeita para o último comunicado do Comité Europeu de Hóquei em Patins (CERS-RH).
No documento datado deste domingo (5 de Novembro) - disponível em anexo -, o CERS-RH aponta a utilização de equipamentos pelos guarda-redes, que descreve como "escandalosamente irregulares".
Recordando as disposições regulamentares do Regulamento Técnico, o CERS-RH exemplifica em particular máscaras, peitilhos e sticks que não deviam ser aceites. Exemplos que visam guarda-redes de Porto, Sporting e Benfica.
Nas máscaras, é dado como exemplo de irregularidade as máscaras típicas do hóquei no gelo, como a usada por Carles Grau, guarda-redes catalão do Porto, com "grade" metálica de protecção da face, sublinhando o CERS-RH que todas as peças fabricadas em metal devem estar revestidas por "plástico, couro ou borracha" de forma a que não haja riscos para a "integridade física dos restantes jogadores".
Nos peitilhos, são visados os equipamentos que aumentam as "dimensões naturais das protecções", sendo perceptível numa das fotos que serve de exemplo que se trata de Ângelo Girão, guarda-redes do Sporting.
Nos sticks, a referência directa a um dos guarda-redes dos três ditos "grandes", também é clara, surgindo um stick de Guillem Trabal, guarda-redes do Benfica, como exemplo. No entanto, a irregularidade poderá estar na extremidade oposta à que tem sido apontada nos "bastidores".
Sendo propalada a questão da curvatura adoptada e não sendo na foto perceptíveis as dimensões (peso, comprimento total, que não deve exceder os 115 cm, e largura do stick, que deve ser de 5 cm no máximo), a irregularidade poderá estar na "pega", dado que é vincado que "a parte inferior do stick tem que ser plana" e não "recortada" na extremidade em que o stick é agarrado... o que deixa muitos sticks de guarda-redes na "ilegalidade".
Na sequência desta "nota recordatória" das disposições regulamentares, o CERS-RH informa que, nos jogos das competições europeias (provas directamente sob a alçada do CERS-RH), os árbitros devem inspeccionar os equipamentos e pedir a sua substituição em caso de irregularidade. Caso a substituição não seja possível no prazo de cinco minutos, o jogo não se realizará.
Segunda-feira, 6 de Novembro de 2017, 15h32