Líderes empatam no outro Clássico
Se o Clássico entre Sporting e Porto é o destaque da jornada, o clássico deste sábado em Barcelos nada lhe fica a dever. E o encontro entre Óquei de Barcelos e Benfica teve de tudo.
Dois dos líderes do campeonato – a par do Porto – apresentaram-se no Municipal de Barcelos perante uma boa casa e uma Kaos Barcelense de regresso aos bons velhos tempo de apoio à sua equipa. Entrou melhor o Benfica, com Nicolía a inaugurar o marcador com escassos 12 segundos decorridos, bisando a meio da primeira parte.
#IMAGE3011 Carlos Nicolía apontou quatro golos
O Benfica foi quase sempre melhor na primeira parte mas o Barcelos conseguiu levar o jogo para o intervalo com a diferença mínima no marcador, fruto de um golo de João Paulo Candeias com seis minutos e meio para jogar e de uma grande penalidade desperdiçada por Nicolía já nos segundos finais.
A etapa complementar trouxe mais. Mais oportunidades perdidas, mais golos, mais emoção. Mas também momentos desnecessários…
Dentro do rinque, Luís Querido restabeleceu a igualdade para, pouco depois, perder a oportunidade – uma grande penalidade - de colocar o Barcelos pela primeira vez na frente. Adiantou-se mais uma vez o Benfica, num lance confuso junto da baliza barcelense em que, entre Miguel Rocha e Ricardo Silva, terá sido mesmo o guardião a introduzir a bola na baliza. E, depois de mais uma grande penalidade perdida (por Abalos), os encarnados voltaram a ter uma vantagem de dois golos, na conversão do livre directo a castigar a décima falta do Barcelos. Nicolía fazia o terceiro da sua conta pessoal.
#IMAGE3012 A perder por 2-4, Miguel Vieira assinou dois golos que incendiaram o pavilhão
O Óquei, a perder por dois com alguma injustiça, não baixou os braços. O único reforço desta época, o regressado Miguel Vieira, bisou com dois golos que incendiaram o pavilhão. O primeiro levantou algumas escaramuças, com um adepto encarnado que se aventurou contra um mundo barcelense a ter mesmo de receber assistência, mas o segundo obrigou mesmo à interrupção da partida, com os elementos do banco encarnado a entrarem em pista para se afastarem dos adeptos mais exaltados na bancada.
Criado um perímetro de segurança junto do banco encarnado, a partida foi retomada com pouco menos de 10 minutos para jogar. E, empurrado pelo público, o Barcelos passou para a frente a cinco minutos do final, numa grande penalidade concretizada por João Paulo Candeias. A vencerem pela margem mínima, os barcelenses poderiam pouco depois ter decidido o destino do jogo, mas Miguel Vieira não conseguiu bater Trabal da marca de livre directo.
O Benfica acelerou e criou oportunidades sucessivas, sempre com Ricardo Silva a brilhar. Já com Guillém Trabal a jogar sobre os patins, como se de um defesa se tratasse, Diogo Rafael arrancou e ofereceu o empate a Nicolía, que não desperdiçou. Faltavam seis segundos para o apito final…
#IMAGE3013 Guillem Trabal acabou a jogar... como defesa
Este empate permite que o Porto – atento à partida com Tó Neves, Pedro Lopes, Jorge Silva e Hélder Nunes na bancada – se possa isolar à quarta jornada na liderança, caso vença o jogo com o Sporting este domingo.
No final da partida, Paulo Freitas afirmou que o empate seria um bom resultado à partida. Mas estando a ganhar a seis segundos do fim, acabou por saber a pouco. Para o técnico encarnado Pedro Nunes, o ponto ganho foi um mal menor, numa partida condicionada pelos acontecimentos fora do rinque. Á conversa com o HóqueiPT esteve ainda Ricardo Silva, ex-guarda-redes do Benfica e protagonista de uma excelente exibição.
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Domingo, 26 de Outubro de 2014, 2h02