Porto segue líder e afasta-se, definitivamente, do Benfica

Porto segue líder e afasta-se, definitivamente, do Benfica

O Porto venceu o Benfica por 5-3, segurou a liderança e “cavou” o fosso para os encarnados para virtualmente irrecuperáveis 11 pontos.

Com Diogo Rafael a titular – como já tinha acontecido para a Liga Europeia em Itália – e Nicolía de regresso aos convocados, o Benfica entrou no Clássico com mais posse de bola, mas distante do registo de ataques rápidos que Alejandro Dominguez.

No entanto, seria a estratégia mais expectante de Guillem Cabestany que estaria primeiro mais perto de dar golo, quando, aos três minutos, na insistência do Benfica na meia distância, Gonçalo Alves recuperou uma bola e arrancou isolado para Pedro Henriques. O guarda-redes encarnado negou o golo e seria decisivo na primeira parte, ainda que aos 10 minutos fosse batido por Telmo Pinto – após um grande passe de Rafa – para o tento inaugural do jogo.

No Clássico marcaram Telmo Pinto, Rafa, Hélder Nunes (2) e Reinaldo Garcia para os dragões e Carlos Nicolía, Lucas Ordoñez e Jordi Adroher para as águias.

Depois do golo de Telmo, Pedro Henriques defenderia até ao intervalo uma grande penalidade (de Gonçalo Alves) e dois livres directos (de Giulio Cocco e Hélder Nunes), marcando a reviravolta encarnada.

Depois da grande penalidade, a oito minutos do intervalo, Nicolía roubou a bola a Poka na linha do meio campo e arrancou para bater Nelson Filipe. E depois de Cocco falhar na 10ª falta dos encarnados, Ordoñez fez o 1-2 na 10ª falta dos azuis-e-brancos, a dois minutos e meio do descanso.

Ainda antes do intervalo, o segundo livre directo seria motivado por um azul ao banco do Benfica, a colocar em pista um stick depois de Pedro Henriques “perder” o seu. Hélder Nunes não marcou, mas o Porto ganhou vantagem numérica.

Pedro Henriques esteve praticamente intransponível de bola parada, sofrendo apenas um golo em sete ocasiões (quatro grandes penalidades e três livres directos), mas Nelson Filipe foi protagonista maior na etapa complementar.

Após o reatamento, a jogar com mais um, o Porto procurou o empate, que conseguiria mesmo sobre o final do período de “powerplay, num forte remate cruzado de Rafa. Menos de meio minuto depois, Gonçalo Alves teve no stick a possibilidade de colocar os dragões na frente, mas voltaria a não aproveitar.

O Porto a pressionar mais alto e mais vertical no ataque à baliza de Pedro Henriques, mas só voltaria a marcar em novo período de superioridade numérica. Nicolía viu o azul e, depois de Rafa desperdiçar a quinta chance de bola parada para os líderes do campeonato, um remate de Hélder Nunes a desviar em Casanovas para o fundo das redes valeu o 3-2.

Mais rápido sobre a bola, mais pressionante, o Porto chegaria aos 11 minutos, batendo, enfim, à sexta tentativa, Pedro Henriques de bola parada, numa grande penalidade bem transformada pelo capitão Hélder Nunes.

Miguel Rocha e Miguel Vieira não jogaram, agravando o crescente desgaste dos companheiros com o passar dos minutos.

Ao Benfica começavam a faltar forças. A seis minutos do final, a culminar um ataque gizado na perfeição pelo Porto, Reinaldo Garcia fez o 5-2 que matava o jogo. Um minuto volvido, na 15ª falta encarnada, Hugo Santos entrou com a missão de desfeitear Pedro Henriques, mas alinhou pela falta de eficácia generalizada dos azuis-e-brancos de bola parada, contrastando com a do Benfica. Na 15ª falta do Porto, Adroher reduziu para 5-3 a menos de quatro minutos do fim.

Os encarnados carregaram, mas com pouca clarividência e sempre com um grande Nelson Filipe pela frente.

A três minutos do fim, Rafa e Nicolía viram o azul – com o argentino a insinuar, num gesto, “um roubo” da arbitragem – e ainda haveria tempo para mais um livre directo para o Benfica, depois de azul a Gonçalo Alves, mas Nelson Filipe negou o golo a Ordoñez e evitou sobressaltos no último minuto.

Com esta vitória, o Porto segura a liderança no Campeonato, enquanto ao Benfica, a 11 pontos dos dragões e já com os confrontos com os outros candidatos cumpridos, restará pouco mais do que segurar um lugar na Liga Europeia.

Oliveirense e Sporting não descolam

A jogar perante o seu público, Oliveirense e Sporting, cumpriram e, apesar de não contarem com um deslize azul-e-branco que lhes poderia dar a liderança, não descolam do líder Porto.

A Oliveirense entrou determinada e aos cinco minutos já vencia por 2-0, com golos de Ricardo Barreiros e Jordi Bargalló. Mas esses seriam os únicos golos na primeira parte. Na etapa complementar, Marc Torra marcou também nos cinco primeiros minutos, ampliando a vantagem. O Tomar reduziu por João Sardo e voltaria a reduzir, por Guilherme Silva, para o 4-2 final, depois de Cancela ter feito o quarto da Oliveirense.

Na 18ª jornada, o Porto vai a Tomar, enquanto Oliveirense e Sporting medem forças entre si.

No João Rocha, a vitória do Sporting foi ainda mais tranquila. Os leões chegaram ao intervalo a vencer por 6-0, com bis de Pedro Gil e Toni Pérez, e um golo de Vítor Hugo e outro de Raul Marín.

Na etapa complementar, já com a questão da atribuição de pontos arrumada, o golo tardou a surgir. Aos 11 minutos, Raul Marín bisou, selando um hat-trick a oito minutos do final, no oitavo golo do Sporting. Ruben Pereira reduziu, de grande penalidade, mas seriam os leões a fechar as contas, com o 9-1 por Vítor Hugo.

Na próxima jornada, já no próximo fim-de-semana, a Oliveirense recebe o Sporting.

17ª jornada

# UNDER Jogos

• Braga 4-2 Paço de Arcos

• Riba d’Ave 5-5 Turquel

• Marinhense 3-2 Juventude de Viana

• Óquei de Barcelos 4-4 Oeiras

• Porto 5-3 Benfica

• Oliveirense 4-2 Tomar

• Sporting vs Valongo

Classificação

1º Porto (43 pontos), 2ºs Oliveirense, Sporting (42), 4º Benfica (32), 5º Óquei de Barcelos (31), 6ºs Riba d’Ave, Braga (21), 8º Juventude de Viana (20), 9º Valongo (18), 10º Turquel (16), 11ºs Paço de Arcos, Oeiras (14), 13º Tomar (11), 14º Marinhense (10)

AMGRoller Compozito

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