Final Four é para as 'marcas' do futebol

Final Four é para as 'marcas' do futebol

Será uma Final Four da Liga Europeia com um cartaz que não deixará ninguém do mundo do desporto indiferente, com os quatro nomes mais chamativos do Hóquei em Patins – pelo seu peso e história no mediático futebol - a marcarem presença.

Barcelona, Sporting, Porto e Benfica, que tinha vencido os respectivos grupos na primeira fase, confirmaram perante o seu público as vitórias da primeira mão dos quartos-de-final da prova maior a nível de clubes, e participam numa Final Four inédita, numa fase de decisão em que nunca tinham estado três equipas portuguesas em simultâneo.

Um dos finalistas sairá do dérbi lisboeta entre Sporting e Benfica e o outro do clássico ibérico (e mundial) entre Barcelona e Porto.

Benfica avança, em jogo que não escapou à polémica

Com uma vantagem magra de um golo, o Benfica não se remeteu à sua defensiva e procurou pressionar alto, evitando que a Oliveirense “pegasse” no jogo.

Depois de uma primeira parte sem golos – em que Marc Torra desperdiçou um livre directo -, os encarnados entraram na segunda parte a marcar, por Valter Neves, e baixaram um pouco a sua defensiva. A equipa de Oliveira de Azeméis criou mais perigo e chegaria mesmo à igualdade, por Jorge Silva, aos 11 minutos. Mas, apenas um minuto volvido, Diogo Rafael voltaria a colocar o Benfica na frente do jogo e com vantagem reforçada – de dois golos – na eliminatória.

A Oliveirense lançou-se em busca do empate no jogo e a três minutos e meio do apito final ver-lhe-ia ser anulado um golo. Marc Torra rematou para a baliza a meia altura e, sobre a linha, Jorge Silva desviou para o fundo das redes. Inicialmente, Filippo Fronte terá validado o golo, mas, num segundo momento, assinalou falta, possivelmente por um último toque sem ser com o stick pelo atacante internacional português.

Já sobre o final da partida, e com a Oliveirense a arriscar sem Puigbi na baliza, Jordi Adroher fez o 3-1 que carimbou o regresso dos encarnados à Final Four depois da ausência em 2018. No caminho dos encarnados estará o velho rival Sporting.

Sem margem para dúvidas

Em Itália, o Sporting sofreu um golo sobre o final que reduzia a sua vantagem para a segunda mão a dois golos, mas o Lodi de Nuno Resende voltou a ser permeável longe do conforto do lar e não chegou a estar perto de “beliscar” o apuramento dos leões.

O bicampeão italiano entrou, de forma consentida pelo campeão português, a assumir o controlo do jogo, mas seriam os leões a inaugurar o marcador, por Toni Perez. O Lodi ainda restabeleceu a igualdade, por Malagoli, mas a equipa de Paulo Freitas reagiu quase de pronto, com Font a voltar a colocar o Sporting na frente do marcador. E não mais sairia dessa posição.

Um bis de Henrique Magalhães ampliou para um 4-1 antes do intervalo que não deixava qualquer dúvida sobre o apuramento leonino, de volta à Final Four um ano depois de ter caído na meia-final no Dragão Caixa.

Na etapa complementar, o resultado dobrou. Marin, Gil, Romero e Font (que assim bisou) marcaram para a equipa portuguesa e Domenico Illuzzi para a italiana, num 8-2 final pesado para os de Nuno Resende.

Vantagem confortável permitiu gestão

Sem Hélder Nunes, mas uma vantagem confortável de quatro golos, o Porto geriu e controlou a segunda mão frente ao Forte.

Reinaldo Garcia inaugurou o marcador aos oito minutos e, quando Martí Casas restabeleceu a igualdade, Gonçalo Alves fez o segundo para o 2-1 com que se chegaria ao intervalo, numa vantagem reforçada.

A equipa de Forte dei Marmi, com cinco golos para recuperar, pouco mais podia fazer do que tentar deixar boa imagem no Dragão Caixa, evitando números pesados como os da primeira mão (1-5). Reinaldo Garcia ainda reforçou o fosso no marcador entre as duas equipas, com o seu segundo golo no jogo, mas o Forte reduziria para a diferença mínima, por Franco Platero, irmão do sportinguista Matías.

O 3-2 final é um resultado condizente com esta fase da prova, mas para a equipa de Pierluigi Bresciani a eliminatória tinha sido perdida em Itália.

O Porto regressa à Final Four um ano depois de a organizado no seu pavilhão e vai defrontar o “nemesis” Barcelona, que defrontou nas últimas três finais internacionais de clubes. Na Liga Europeia 2017/18 e nas Taça Continental e Intercontinental 2018/19, os blaugrana levaram sempre a melhor…

Campeão foi contundente

Na Catalunha, o Barcelona, mesmo sem Sergi Panadero e com Pablo Alvarez condicionado, foi categórico. Em jogo arbitrado pelos portugueses Joaquim Pinto e Orlando Panza, os blaugrana chegaram ao intervalo a vencer o Noia por 4-0, com dois golos de Matías Pascual, um de João Rodrigues (de grande penalidade) e um de Pau Bargalló. A nota de equilíbrio dos três encontros entre as equipas de Edu Castro e Pere Varias estava totalmente desfeita.

Na etapa complementar, em gestão, João Rodrigues fez o seu segundo tento, Matías Pascual o seu terceiro e Marc Gual, natural de Sant Sadurní e produto da formação do Noia (tal como Pau Bargalló), fechou a contagem num quase escandaloso 7-0.

Na Final Four, o Barcelona irá em busca do 23º título na prova.

AMGRoller Compozito

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