Porto campeão!

Porto campeão!

O Porto é o novo Campeão Nacional!

Os dragões precisavam de uma vitória num dos dois jogos que tinha de realizar, e não adiou mais a questão. Em jogo em atraso da 24ª jornada, os azuis-e-brancos venceram o Riba d’Ave por 6-3.

A festa nas bancadas repletas começou ainda não havia golos. Mas não tardaram. Logo aos dois minutos, Rafa inaugurou o marcador.

O Riba d’Ave, com a manutenção assegurada no passado fim-de-semana, aponta já à Final Four da Taça de Portugal [defronta a Oliveirense nas “meias”, a 1 de Junho] e jogou de forma aberta. Giulio Cocco ampliou para 2-0 aos seis minutos e meio, mas a equipa minhota não baixou os braços, em particular com Tomás Pereira a surgir muitas vezes com perigo… mas pouca eficácia.

Cabestany conquistou o seu segundo título de campeão nacional à frente do Porto.

Seria outro Pereira, Nuno, mais conhecido por Miccoli, a marcar, aproveitando a sobra de um lance do treinador-jogador Hugo Azevedo, num golo já merecido, obrigando Cabestany a meter “ordem na casa”.

Regressados do desconto de tempo, os dragões foram mais dominantes e, já depois de Gonçalo Alves ter desperdiçado uma grande penalidade, Daniel Oliveira (“Poka”) fez o terceiro num remate cruzado fortíssimo.

Voltou o Porto a facilitar e, aos 15 minutos, Bruno Pinto (“Serôdio”) aproveitou muito espaço na zona frontal para reduzir novamente para a diferença mínima. O Riba d’Ave impunha respeito… e o Porto teve mais cautelas.

A jogar mais pelo seguro, os dragões lograriam dilatar a vantagem antes do intervalo (4-2), numa grande penalidade de Gonçalo Alves, mas o técnico Cabestany, em busca do seu segundo título de campeão, viu que não podia deixar a equipa deslumbrar-se.

O Porto venceu os 12 jogos que já realizou no Dragão Caixa [falta a recepção ao Turquel]. Só perdeu pontos em Oliveira de Azeméis (empate), Luz e João Rocha… e em casa do despromovido Tomar (derrotas).

O Porto regressou para a segunda parte com cuidados, arriscando pouco, mas o Riba d’Ave, a quinze minutos do apito final, marcaria novamente, com Serôdio a bisar. Só que o Porto respondeu quase de imediato. Cocco ainda desperdiçou um livre directo (10ª falta), mas faria o 5-3 logo a seguir.

Colocando-se à prova para o desafio da Taça – sendo o único repetente da Final Four do ano passado – o Riba d’Ave não deixou de estar no jogo. A soberana oportunidade na 10ª falta contrária foi desperdiçada, mas a equipa minhota continuou a procurar estragar a festa que se preparava… até que, a cinco minutos do final, Reinaldo Garcia fez o 6-3, num remate forte, para uma margem confortável.

Sem mais golos, começava – definitivamente – a festa do título.

O 23º título em 37 edições

O título de campeão nacional conquistado esta temporada é o 23º do palmarés do Futebol Clube do Porto. Mas os dragões só em 1983 conquistaram o primeiro. Já o Benfica tinha 15…

As últimas quatro décadas são de claro domínio azul-e-branco, mesmo tendo estado sete temporadas sem vencer na década de 90.

A equipa azul-e-branca não fez por menos e o primeiro título foi logo o primeiro de um penta, algo que só o Paço de Arcos conseguira na década de 40. Seguiu-se – depois do sétimo título do Sporting - um “tri”, de 1989 a 1991, antes da tal “seca” de sete temporadas, em que o Benfica, em 1998, chegaria ao seu 20º título.

Depois, praticamente, só deu Porto. Em dois anos, o Porto chegava à dezena. E, após o terceiro título do Óquei de Barcelos, dos 10 aos 20… foi um deca. Histórico, entre 2002 e 2011.

A maior hegemonia de sempre do Hóquei em Patins nacional foi quebrada pelo 21º título do Benfica, voltando o Porto o recordista no ano seguinte. Em 2014, o Valongo intrometeu-se no rol de vencedores, depois o Benfica adiantou-se com o “bi” de 2015 e 2016.

O Porto aproximou-se do registo das águias em 2017 e, após o oitavo do Sporting, na temporada passada, volta a igualar, pela terceira vez na história, o recorde encarnado de triunfos na prova, agora cifrado em 23.

Um degrau acima para a Oliveirense?

O título azul-e-branco gora, mais uma vez, as altas expectativas da Oliveirense.

Desta feita, a equipa de Oliveira de Azeméis está bem colocada para repetir o “vice-campeonato” de 1987, depois de ter sido seis vezes terceira nas últimas 10 edições. Mas o sonho do título fica mais uma vez adiado…

AMGRoller Compozito

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