Marc Coy brilha no Reus
Depois de dois anos ao serviço do Benfica, Marc Coy regressou a Espanha pela porta grande, para o Reus, um dos históricos de Espanha.
Coy chegou ao Benfica em 2012 como "pichichi" da OK Liga, título individual conquistado numa grande época ao serviço do Calafell com 42 golos. Na sua passagem por Portugal, conquistou logo no seu primeiro jogo oficial uma Supertaça (em Paredes, frente à Oliveirense), tendo apontado dois golos. Mas a adaptação não foi fácil, não jogando tanto no esquema de Luís Sénica como certamente desejaria. Juntou no entanto à Supertaça a conquista da Liga Europeia, segundo o mesmo "o ponto alto" de águia ao peito.
#IMAGE3675Supertaça "António Livramento" 2012
Na sua segunda época, a que findou, sob o comando de Pedro Nunes, surgiu mais forte, jogando um pouco mais à frente do que era habitual. E juntaria a Taça Continental, Taça Intercontinental e Taça de Portugal ao seu currículo.
Marc Coy começou a patinar aos três anos no Cerdanyola, onde esteve até aos 14 anos, dando o salto para o Barcelona. Na transição para os seniores não teve espaço na equipa principal e teve de se impor num trajecto que contou com passagens por Cerdanyola, Vigo Stick e Tenerife, antes de chegar ao Calafell.
#IMAGE3676Taça de Portugal 2013/14
Esta época, aos 27 anos, as prestações de Coy no Reus têm merecido rasgados elogios, somando 10 dos 34 golos obtidos pelo histórico emblema. No entanto, a postura dos "rojinegros", demasiado ofensiva para o rigor táctico a que o hóquei espanhol está habituado, tem-lhes custado alguns dissabores. Pese ter o terceiro melhor ataque da prova, a equipa de Alejandro Dominguez, ao fim de oito jornadas, encontra-se na quinta posição, com cinco vitórias e três derrotas, já a nove pontos do líder Barcelona.
Na última partida, o Reus marcou seis golos ao Lleida (dois de Marc Coy). Mas sofreu nove…
Com o campeonato à mercê do Barcelona, o Reus aponta à conquista da CERS. Na primeira ronda ultrapassou com facilidade os austríacos do Villach (com um total das duas mãos de 30-3), defrontando nos oitavos-de-final os alemães do Remscheid. Se os favoritismos se confirmarem, nos quartos-de-final, antecâmara da desejada "Final Four", deverão defrontar o Candelária.
O HóqueiPT esteve à conversa com Marc Coy em Reus sobre a sua passagem pelo Benfica, o regresso a Espanha e a hipótese de um dia voltar a Portugal, onde deixou muitos amigos e cujo campeonato não deixa de acompanhar.
Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014, 13h32