«É de ser Campeão do Universo com o que conseguimos fazer»
Para o Paço de Arcos, foi uma temporada desde cedo marcada pelas lesões – graves e prolongadas – dos importantes Nelson Ribeiro e Filipe Fernandes. E por outras lesões pontuais, ou mesmo decisões disciplinares. “Há quatro jogos atrás [em Oeiras], o Diogo Silva levou vermelho e ninguém sabe o que se passa ainda”, desabafou.
Da época anterior, tinha ficado apenas Diogo Rodrigues, Nelson Ribeiro, Tiago Gouveia e Diogo Silva, e o treinador Luís Duarte teve a missão de construir uma equipa para a manutenção num campeonato altamente competitivo.
“Estamos satisfeitos por participar neste Campeonato”, começou por contar-nos Luís Duarte, a fechar a sua segunda época à frente do emblema da Linha. E não hesita na hora do balanço. “Balanço completamente positivo”, referiu, destacando a evolução da equipa ao longo da prova.
“É de ser campeão do universo com o que conseguimos fazer”, frisou, apontando aos oito jogos sem perder – seis jogos para o Campeonato (quatro vitórias) e dois para a Taça (apesar de uma eliminação no prolongamento) – na fase final da época com regozijo. Antes da derrota na Luz, na derradeira jornada do Campeonato, o Paço de Arcos não perdia desde 2 de Março…
O Paço de Arcos terminaria em sétimo lugar, com 31 pontos - os mesmos do sexto, Braga – fruto de nove vitórias e quatro empates. Entre os triunfos, fica na memória a dupla vitória que custaria – em matemática pura – a revalidação do título ao Sporting.
Mas Luís Duarte vê as coisas do seu prisma. “Sem esses seis pontos, podia descer de divisão”, ressalvou. Pelas contas finais da prova, não desceria, mas os pontos foram determinantes para a tranquilidade do grupo.
Quinta-feira, 30 de Maio de 2019, 15h40