Forte campeão na 'negra' com triunfo tangencial
Foto de capa: Gabriele BaldiO Forte conquistou o título italiano com um triunfo, na “negra”, sobre o Viareggio por 2-1.
Quando terminou o segundo jogo do playoff, tudo parecia bem encaminhado para que o Forte recuperasse o título que deixara fugir para o Lodi em 2017 e 2018. Mas o Viareggio, que terminara apenas em quinto na fase regular, renasceu depois das duas derrotas e igualou a final, obrigando à “negra”.
Segundo, atrás do Lodi, na primeira fase, o Forte podia decidir o título com o factor casa, ainda que tal – como já provado - não fosse garante de vitória nesta série decisiva.
Num jogo de nervos, Reinaldo Ventura perdeu a primeira soberana oportunidade, num livre directo aos cinco minutos. Dois minutos depois, Federico Ambrosio, depois de oportunidade igual e não desperdiçou (na recarga), fazendo jus ao título de melhor marcador da prova.
O golo do italo-argentino foi o único na primeira parte e esteve solitário no marcador durante cerca de 31 minutos. Até que, a 12 minutos do final, Sergio Festa fez o empate para os “bianconeri”.
O mesmo Sergio Festa poderia ter virado o jogo, mas – tal como Reinaldo – também não conseguiria bater Gnata. Nem o Viareggio aproveitou a vantagem numérica numa fase decisiva da partida…
E, a três minutos e meio do derradeiro apito desta edição da Série A1, Martí Casas, uma das grandes figuras da prova no seu ano de estreia em Itália, faria o 2-1. Definitivo.
Este é o quarto título do Forte, depois do “tri” de 2013/14, 2014/15 e 2015/16. Às ordens de Pierluigi Bresciani, o Forte teve o mérito de manter o nível. Apesar de várias mudanças na equipa, cederia apenas na final nas duas últimas edições, para o Lodi de Nuno Resende.
Na sua sexta final consecutiva, o Forte venceu 5-6 em Viareggio (nas grandes penalidades) e 8-3 no segundo jogo, em Forte dei Marmi. O Viareggio manteve-se “vivo” com um triunfo fora por 4-6 e regressou à “luta” pelo “scudetto” com um tangencial 2-1 perante o seu público. Os mesmos números que, agora favoráveis ao Forte, acabariam por valer o título.
O Forte tinha afastado o Valdagno, também na “negra”, vencendo o quinto jogo com três golos no último minuto e meio do prolongamento, virando uma desvantagem de dois golos. Nos “quartos”, à melhor de três, afastara o Sarzana em apenas dois jogos.
Para a próxima temporada, o Forte perderá Franco Platero, irmão do sportinguista Matías Platero, que rumará à Corunha para o renovado Liceo.
Domingo, 2 de Junho de 2019, 10h32