Decano da Selecção 'falha' Barcelona
Renato Garrido reiterou a confiança nas suas escolhas para a Taça das Nações, que Portugal conquistou em Abril, e levará a Barcelona, ao Campeonato do Mundo, os 10 que levara a Montreux.
Reforçando nos diferentes rescaldos ao quase centenário torneio como valorizara a disponibilidade dos jogadores, Renato abdica agora de Diogo Rafael, que pedira dispensa, sendo na altura substituído por Miguel Vieira, colega de equipa no Benfica.
A não chamada do jogador natural de Turquel poderia ser vista com a naturalidade de uma convocatória onde só “cabem” 10, mas o universal do Benfica era “apenas” o internacional português há mais tempo nas grandes competições.
Agora com 29 anos, Diogo Rafael era consecutivamente chamado desde que Rui Neto o elegeu para o Mundial de San Juan, em 2011, na altura preterindo Ângelo Girão e João Rodrigues – pré-seleccionados – nos eleitos finais.
Em 2012, no Europeu de Paredes, seriam pela primeira vez chamados a um grande evento João Rodrigues e Hélder Nunes, agora capitão e subcapitão da selecção das quinas, no segundo grande evento daquele que muito cedo se deu a conhecer ao país com um título nacional de infantis pelo Turquel e que chegou ao Benfica em 2004.
“Xiquinho” chegaria às selecções nacionais precisamente em 2004, chamado ao Campeonato da Europa de Juvenis (Sub-17) em Viareggio pelo agora presidente federativo, então seleccionador, Luís Sénica. Ainda a um mês de completar 15 anos, Diogo dava início a um trajecto pelas principais competições que só teria um interregno em 2009 e 2010, quando já não podia ser chamado aos Sub-20, mas ainda era “verde” para os seniores.
Ainda assim, em 2010 foi chamado à Taça Latina de Sub-23 (para a qual já fora chamado em 2008) e, em 2011, então com 21 anos e depois de conquistar a Taça das Nações em Montreux, estrear-se-ia num Mundial absoluto, na Meca do Hóquei patinado mundial.
Numa temporada marcada por uma lesão nos primeiros dois meses de 2019, Diogo Rafael parecia regressar à sua melhor forma, encaixando no modelo de jogo preconizado por Alejandro Dominguez. Mas, quatro mundiais e quatro europeus depois, o agora Comendador, que foi chave na conquista do Campeonato da Europa em 2016 – único grande troféu conquistado pela selecção sénior depois de 2003 –, fica a ver o Mundial à distância.
Terça-feira, 4 de Junho de 2019, 13h34