Primeiro prato servido - quente - com emoção até final
Angola e Itália abriram o Campeonato do Mundo de Seniores Masculinos com uma partida emotiva até final, com a vitória a sorrir à selecção europeia por 4-5 num grupo A que promete muitas contas até final.
Angola adiantou-se por João Pinto, de regresso aos jogos oficiais depois de um afastamento prematuro no Sporting, mas a “azzurra” restabeleceu a igualdade por Illuzzi… futuro companheiro de João Pinto no Lodi. Davide Banini consumou a reviravolta para o 1-2 com que se chegaria ao intervalo.
Apesar do calor e humidade quase doentios que se faziam sentir no pavilhão Isáac Galvez, as selecções não se pouparam. Ainda que tivessem de jogar com equipamentos molhados como se tivessem acabado de mergulhar vestidos numa piscina…
De grande penalidade, João Pinto marcou dois golos nos primeiros 10 minutos da segunda parte e voltava a colocar os africanos na frente, ainda que o ascendente fosse transalpino, com Francisco Veludo – em “mudanças” neste Verão de Vercelli para Breganze – a brilhar contra os adversários da Série A1.
A uma dúzia de minutos do fim, ficava tudo empatado. Ambrosio fez o 3-3 quando o marcador já assinalava nove faltas para cada equipa, para uma recta final que prometia ser emotiva. No entanto, pouco depois, o reforço leonino Alessandro Verona – que assume nesta selecção de Massimo Mariotti uma missão defensiva - desfazia a igualdade. Definitivamente.
Angola nunca baixou os braços, e o grupo dirigido por Fernando Falé - fundamentalmente assente em Veludo, Humberto Mendes (“Big”), André Centeno, Martin Payero e João Pinto – tem argumentos para ombrear com qualquer selecção neste mundial.
Novo golo de Verona, a seis minutos do final, na 10ª falta angolana, dava uma “almofada” de dois golos, bem a gosto de uma selecção que sabe defender. Big, num remate fortíssimo, reduziria já nos dois minutos finais, mas – sem que a décima falta transalpina caísse – a Itália segurou os três pontos.
Fernando Falé, sem estar satisfeito com o desfecho do jogo, num inconformismo próprio de quem quer mais, apontou as condições difíceis em que o jogo se desenrolou, perspectivando uma luta intensa pelas melhores posições no grupo – “da morte” – até final.
Domingo, 7 de Julho de 2019, 11h15