Porto vence em Paço de Arcos

Porto vence em Paço de Arcos

Depois das partidas dos quartos-de-final da Liga Europeia, Porto, Valongo e Benfica acertaram esta quarta-feira o calendário.

O Porto deslocou-se a Paço de Arcos para uma vitória difícil. Os azuis-e-brancos criaram muitas ocasiões de golo mas, também muito por mérito de Carlos Silva, acabaram a patinar pela vantagem mínima.

Rui Ribeiro adiantou os anfitriões depois de um início equilibrado e Tó Neves não hesitou em lançar Reinaldo Ventura. Ainda que a recuperar da lesão que o afastou dos rinques durante várias partidas, o capitão não teve pejo em fazer uso da sua fortíssima meia distância. Atento, Carlos Silva manteve as suas redes invioláveis até que foi traído por um desvio num remate de Hélder Nunes.

Num campeonato pautado pelo equilíbrio nos quatro lugares da frente, o empate não servia ao Porto que chegou à vantagem antes do intervalo. Vítor Hugo, que alinhou ao lado do guarda-redes do Paço de Arcos no Benfica, encostou à boca da baliza para o 1-2.

#IMAGE19Depois do golo ao Liceo, Vítor Hugo bisou frente ao Paço de Arcos

A etapa complementar começou com o Porto a atacar – mas sem resultados práticos – a inferioridade numérica adversária que vinha de um azul a Tiago Roquete nos instantes finais da primeira parte. Foi já com o cinco do Paço de Arcos reposto que Vítor Hugo logrou voltar a bater Carlos Silva, para um 1-3 que poderia ter dado outra tranquilidade aos dragões. No entanto, o mesmo Vítor Hugo acrescentou mais um livre directo desperdiçado aos dois anteriores (por Reinaldo Ventura e Hélder Nunes) acentuando ainda mais as dificuldades na concretização dos azuis-e-brancos.

O Porto – e Carlos Silva – foram adiando uma vantagem mais tranquilizadora e a cerca de dois minutos e meio do final, Rui Pereira marcou na sequência de uma grande penalidade que o próprio desperdiçara, reduzindo para a diferença mínima. No pouco tempo que restava, o Porto fez tudo para segurar a vantagem, prolongando os ataques e “fugindo” dos jogadores da equipa da Linha que, muito longe das 10 faltas, pressionaram muito. Mas a pressão acabou por não ter efeitos práticos e o Porto conquistou os três pontos.

O Valongo venceu também por 2-3 mas em Vale de Cambra, enquanto o Benfica – sem Carlos Lopez, a contas com um estiramento – terminou a partida em Torres Vedras com uma vitória mais folgada, por 4-9, com Marc Coy a assumir o papel de goleador com cinco tentos. Com estas três vitórias, continua tudo na mesma – emocionante – no topo da classificação.

AMGRoller Compozito

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