«É fantástico. Fantástico!»

«É fantástico. Fantástico!»

Edo Bosch ganhou reconhecimento como um dos melhores guarda-redes ao serviço do Porto, mas passaria ao lado da selecção espanhola. Esteve no Mundial de 1999, em Reus, naquele que fora o último realizado na “sua” Catalunha… e que a Argentina ganhou.

Agora, 20 anos depois, é campeão – como treinador-adjunto – por Portugal. “É fantástico. Fantástico!”, exclamou no círculo central do Palau Blaugrana. “É uma emoção tremenda. Fizemos um grandíssimo jogo”, analisou, destacando o mérito da equipa. “Este grupo merece ser 10 vezes campeão do Mundo! Fizeram tudo. Lutaram. Desde o primeiro dia de trabalho, até ao último dia de jogo, deram tudo, e é um orgulho ser treinador destes rapazes, porque merecem tudo”, repetiu com uma alegria incontida.

Na final, Ângelo Girão esteve em destaque. Girão que crescia nos escalões de formação do Porto enquanto Edo Bosch somava títulos de azul-e-branco. “Desde o primeiro dia em que planeámos a nossa defesa, que sabíamos que tínhamos dois grandíssimos guarda-redes”, recordou, reconhecendo, no entanto, a prestação do titular nas derradeiras partidas. “O Girão foi realmente o grande herói do Campeonato para mim. Os guarda-redes estão lá para isso, e normalmente conseguem ter algum destaque. Hoje, e contra Espanha e contra Itália, o Girão demonstrou a classe dele”, observou, sendo ainda mais taxativo. “O Girão merece o título de MVP [jogador mais valioso] da final e do Campeonato todo”, sublinhou, sem esquecer Nelson Filipe. “Estou convencido de que, se fosse o ‘Filipão’, também tinha feito um grande jogo”, ressalvou.

Para Edo Bosch este é o culminar de uma “parceria” com Renato Garrido, como seu braço direito desde 2017. Primeiro na Juventude de Viana, depois na Oliveirense e, agora, na Selecção Nacional.

AMGRoller Compozito

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