«Surgiu a oportunidade e não me arrependo»
Fotos: Luis Velasco HeviaEste sábado, o Reus desloca-se a Lodi para a segunda jornada da fase de grupos da Liga Europeia, num dos jogos maiores – a par do embate entre Liceo e Oliveirense – da ronda da principal prova europeia de clubes.
Os “rojinegros” são a segunda equipa com mais títulos na prova – com oito triunfos – mas, tal como na conquista de 2017, partem atrás do favoritismo das equipas portuguesas e do Barcelona.
No plantel reusence, na sombra do mediatismo dos blaugrana João Rodrigues e Hélder Nunes, está Tiago Rafael.
O internacional português de 36 anos foi preterido no Benfica no final da temporada de 2017/18 e tudo apontava – e estava acertado – para o regresso a Turquel, onde se vaticinava o ocaso da carreira do jogador. Mas, entretanto, desfalcado pelos “ataques” de mercado das equipas portuguesas, o técnico Jordi Garcia chamou-o, com um desafio difícil de recusar.
Tiago rumou à Catalunha e viveu uma primeira temporada de adaptação. Bom defensor e de reconhecidos méritos tácticos, ganhou com naturalidade o seu espaço. Terminaria a época com um terceiro lugar na OK Liga, com três golos apontados.
No arranque desta nova temporada, o Reus sofreria um duro revés ao perder César Carballeira, com uma lesão grave, na véspera de disputar a Supercopa. Mas tal serviria como motivação ao grupo, desejoso de dedicar o título ao seu infortunado colega, e o Reus levantou o troféu – apenas o seu segundo na prova – depois de vencer Liceo (4-2) e Barcelona (3-2).
Mais adaptado, Tiago aponta na Liga Europeia, para já, na passagem aos quartos-de-final, num grupo que para além de Lodi conta com Sporting e Quevert. Mesmo vendo complicado o destronar do Barcelona na OK Liga, Tiago está apostado em continuar a mostrar o seu valor numa experiência que tem sido enriquecedora. “Tenho pena de não ter vindo uns anos mais cedo”, graceja.
Sábado, 16 de Novembro de 2019, 9h35