Um primeiro olhar sobre os adversários
Alemanha, Austria e Brasil são os adversários de Portugal na fase de grupos do Mundial de La Roche-Sur-Yon, que se irá realizar no próximo mês de Junho.
Não se registando – para já - surpresas nem alterações na constituição dos grupos, os adversários estavam definidos. “Após o Mundial de Angola, as classificações ditaram através da matriz existente para esta prova masculina que Portugal, Brasil e Alemanha ficavam no Grupo C, assim como o vencedor do Mundial B, que acabou por ser a Áustria, talvez um pouco contra algumas expectativas que apontavam a favor da Inglaterra”, elucida Luís Sénica, director técnico e seleccionador nacional.
A constituição dos grupos do último Mundial Feminino foram alvo de contestação e - com a FIRS a ceder às pressões - foram alterados duas vezes antes de definido o figurino final.
O primeiro adversário será a Alemanha, que terminou o Europeu de Alcobendas em quarto, depois dos históricos Itália, Portugal e Espanha, registando duas vitórias: 4-1 à França e 6-2 à Suíça. Praticando um hóquei desinibido e a merecer rasgados elogios, a equipa orientada por Marc Berenbeck conta com os portugueses Jorge Fonseca e Sérgio Pereira e aponta mais alto do que o 11º lugar de 2013.
Segue-se na segunda jornada, a Áustria. Em Angola, os austríacos terminaram em 15º e penúltimo lugar e disputaram no Mundial B este ano, no Uruguai, o acesso ao Mundial A. Sob o comando de Andreas Roth, a Áustria chegou à final e bateu a Inglaterra por 1-0 na final, arrecadando o título e garantido a presença em La Roche-Sur-Yon.
#IMAGE1814 Sérgio Pereira é uma das figuras da selecção germânica
A fechar a fase de grupos, Portugal defronta o Brasil, que em 2013 terminou em sexto numa equipa que contava entre outros com Didi, Cacau – melhor marcador da competição - e o júnior do Benfica Diego Dias. Os brasileiros caíram nos quartos-de-final frente à Argentina.
“O Brasil nos últimos Mundiais tem apresentado equipas muito competentes. A Alemanha, no Europeu em Alcobendas, mostrou potencial e disponibilidade para disputar todos os jogos. A Áustria preconiza evolução”, analisa Luís Sénica.
Nos quartos-de-final, Portugal pode ter pela frente a Itália, actual campeã Europeia. Confrontado se seria melhor defrontar desde logo os transalpinos para “vingar” a derrota de Alcobendas, Luís Sénica relativiza. ”Essa é uma leitura que não nos trás nenhum potencial de motivação nem de afirmação”, afirma, apontando baterias ao primeiro objectivo de vitória no grupo. “O que temos que fazer em primeiro lugar é jogar para ganhar o grupo e depois logo veremos com quem e como vamos jogar os quartos-de-final”, frisa.
Sábado, 27 de Dezembro de 2014, 1h28