Barreiros pondera regresso ao palco em que despontou
Ricardo Barreiros poderá regressar, 16 anos depois, ao Paço de Arcos.
De saída da Oliveirense e de Oliveira de Azeméis e de regresso, por motivos pessoais, à zona de Lisboa, Ricardo Barreiros está perto de chegar a acordo para poder voltar a representar o Paço de Arcos. Na decisão – voltando a estar na “mesa” a possibilidade de “pendurar os patins” – pesará a capacidade do Paço de Arcos para ter um plantel competitivo, no espírito de um jogador reconhecidamente muito trabalhador, sendo que a equipa da Linha é uma das que vive a indefinição de ter de disputar uma "liguilha" para garantir a continuidade na I Divisão.
Após se ter iniciado no Mira-Sintra, Ricardo Barreiros “deu o salto” para o Sporting ainda muito novo, mas a turbulência na secção leonina levou-o até Paço de Arcos. Cedo chegou à equipa principal, afirmando-se como um dos bons valores de uma nova geração.
Em 2004, depois de uma grande temporada às ordens de Luís Duarte (que poderá agora reencontrar), foi um dos cinco – com Carlos Silva, Valter Neves, Pedro Afonso e Rui Ribeiro - a rumar de Paço de Arcos para o Benfica, onde estaria cinco temporadas. Aventurou-se em 2009 no Liceo, onde, ao lado de Jordi Bargalló, se sagraria vencedor de uma Taça CERS e de duas Ligas Europeias… em três anos.
Com a aura de vencedor europeu, regressou a Portugal para representar o Porto durante outras três temporadas… mas a malapata dos dragões falou mais alto. Chegou a duas finais e uma meia-final da Liga Europeia, mas não logrou o título. Seria, no entanto, ao serviço dos dragões que conquistaria os primeiros títulos nacionais, vencendo Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça.
Em 2015, apanhado na reformulação do plantel azul-e-branco, seguiu o treinador Tó Neves para Oliveira de Azeméis. Em cinco temporadas ao serviço da Oliveirense, conquistou uma Taça de Portugal e levou a equipa a estrear-se no palco da final da Liga Europeia, mas o título escaparia quer em 2016, quer em 2017.
Referência no Hóquei em Patins, Barreiros chegou às grandes competições de selecções principais em 2004, sendo chamado até 2017 a sete Europeus e seis Mundiais (falhou apenas o Mundial de 2007). Conquistou o Campeonato da Europa em 2016, em Oliveira de Azeméis.
Segunda-feira, 11 de Maio de 2020, 14h08