«A vitória resume-se à união e ao querer da equipa»
Miguel Dantas
#ABOUT O Paço de Arcos garantiu uma preciosa vitória por 5-4 frente ao Candelária, com quem estava em igualdade pontual. Miguel Dantas recorda os principais momentos do jogo e as chaves para a vitória.
Era um jogo de grande importância para nós! Estávamos em igualdade pontual com o Candelária e vínhamos de três derrotas. Sabíamos e sabemos que temos de começar a pontuar, independentemente do adversário. Trabalhámos forte durante esta época festiva, tal e qual como trabalhamos sempre, mas neste momento a margem de erro é cada vez menor!
O Candelária é uma equipa muito equilibrada, que vende cara a sua derrota, e que precisava tanto dos pontos como nós.
O jogo começou exactamente como o perspectivámos: divido e a ser resolvido nos pormenores! Começámos a perder quando poderia ser qualquer das equipas a abrir o marcador. O Candelária aproveitou um erro nosso.
Não baixámos os braços e fomos atrás do prejuízo. Passámos para frente com duas bolas paradas e, antes do intervalo, sofremos mais um golo por erro da nossa equipa! O resultado ao intervalo, pelo que as duas equipas fizeram, era justo.
Sofremos logo no início da segunda parte o 2-3, quando nos encontrávamos com menos jogador. Da mesma maneira que era justo o empate ao intervalo, era injusto estarmos a perder no início da segunda parte. O sentimento de injustiça no resultado fez com que a equipa imprimisse um ritmo mais alto, se calhar menos bem jogado mas com mais querer, e virasse de 2-3 para 5-3.
Sofremos o 5-4 quando nada o fazia prever, até porque tínhamos tido oportunidade de dilatar o marcador. Até ao fim, sofremos e sofremos muito. Mas segurámos a vitória e os três pontos são nossos!
A vitória resume-se à união e ao querer da equipa e, individualmente, a um Hugo Garcia que soube aguentar nas bolas paradas e um Rui Pereira que foi extremamente eficaz.
Uma nota que acho que devo referir é que, independentemente da má ou boa prestação dos árbitros, estes definem cada vez mais um jogo de hóquei. Não por culpa deles, mas sim de quem fez deles cada vez mais decisivos nos jogos. Mas o hóquei neste momento é isto, e temos de treinar, trabalhar, para contrariar! Neste jogo tivemos todo o mérito em não sofrer e marcar nas bolas paradas!
Miguel Dantas
Terça-feira, 6 de Janeiro de 2015, 10h08