Oliveirense e Tomar juntam-se a águias e leões nas 'meias'

Oliveirense e Tomar juntam-se a águias e leões nas 'meias'

Oliveirense e Tomar juntam-se a Benfica e Sporting nas meias-finais da Taça 1947, afastando nas meias-finais – por "igual" 3-1 – Valongo e Juventude de Viana. #Taça1947

Foram “filmes” semelhantes, mas com tempos diferentes para chegar ao 3-1 final que valeu a qualificação de Oliveirense e Tomar para as meias-finais da primeira edição da Taça 1947.

Frente ao Valongo, a Oliveirense entrou praticamente a perder, com um golo do jovem Diogo Barata ainda não estavam cumpridos dois minutos e meio. Lucas Martínez igualou aos sete e a Oliveirense foi pressionando em busca da vantagem.

Edo Bosch armou bem a sua equipa e o guarda-redes Bernardo Mendes brilhava perante os consagrados adversários. O intervalo chegaria com a igualdade a um no marcador.

Quando a teia defensiva valonguense começou a ceder, Bernardo adiou enquanto foi possível. Negou o golo numa grande penalidade de Lucas Martinez e num livre directo de Marc Torra. Aos 11 minutos, Jorge Silva dava uma já justificada vantagem aos de Paulo Pereira.

Reagiu o Valongo e procurou a igualdade até final, cabendo então a Nelson Filipe brilhar. Nos derradeiros instantes de jogo, os valonguenses tentaram o ataque com cinco, mas, gorado o plano, a bola chegaria a João Almeida que remataria para a baliza deserta, fixando o resultado.

Tomar “desmente” acaso

Para o Campeonato, o Tomar esteve a escassos segundos de garantir uma vitória em Viana do Castelo, contestando mesmo veemente o golo obtido – irregularmente – pelos vianenses sobre o apito que daria o empate a três. Agora, a equipa de Nuno Lopes mostrou que a vantagem construída no Municipal José Natário não fora obra do acaso.

Tal como no jogo entre Oliveirense e Valongo, o primeiro golo do jogo serviria para mostrar que, no desporto, não é realmente como começa. É como acaba.

Mas a vantagem vianense ao intervalo coroava uma boa exibição, sólida a defender perante o ataque “mastigado” do Tomar e com Francisco Veludo a ser chamado mais vezes – e com maior nível de dificuldade – a intervir do que Jorge Correia. Os dois guarda-redes, que dividiram a baliza vianense na temporada de 2015/16, assumiam-se como figuras da equipa.

O Tomar entrou na etapa complementar em busca do empate, mas de forma paciente, e, já cumprida mais de metade desta segunda parte, a Juventude de Viana chegou à 10ª falta. Sem Ruben Sousa (o único a quem calhou a “fava” do SARS-CoV-2 em todos os testes realizados às oito equipas presentes nesta Taça 1947), coube a Lucas Honório avançar. E, na irreverência dos seus 17 anos, marcar.

O golo deu ânimo aos nabantinos e fez tremer a estratégia vianense. A sete minutos do final, Alexandre Marques (“Xanoca”) viu-lhe ser estendida uma passadeira pelo lado esquerdo da pista e, de costa a costa, colocou o Tomar na frente, obrigando a Juventude de Viana a ir em busca do “prejuízo”.

Dois minutos volvidos, o Tomar cometia a 10ª falta, e Francisco Veludo tinha pela frente Diogo Casanova, que, para o Campeonato, bisara. Desta feita, Veludo levou a melhor e foi segurando uma vantagem que, já no último minuto, Ivo Silva – lançado por Xanoca – dilatou no frente-a-frente com Jorge Correia.

Esta sexta-feira não há jogos, regressando a competição com as meias-finais, no sábado. A partir das 11h, o Benfica defronta a Oliveirense, e, a partir das 15h, num dérbi leonino, o Sporting defronta o Tomar. Nos embates anteriores, para o Campeonato, o Benfica venceu em Oliveira de Azeméis por 3-5 e o Sporting venceu em Tomar por 1-4.

Quartos-de-final

• #1 • Benfica 3-2 Óquei de Barcelos

• #2 • Sanjoanense 3-5 Sporting (3-3, 0-2 ap)

• #3 • Oliveirense 3-5 Valongo

• #4 • Juventude de Viana 1-3 Tomar

Meias-finais

• #5 • Benfica vs. Oliveirense • 12.Dez • 11h

• #6 • Sporting vs. Tomar • 12.Dez • 15h

Final

Vencedor #5 vs. Vencedor #6 • 13.Dez • 15h

AMGRoller Compozito

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