Paço de Arcos desceu, mas regressa na mesma época
O Paço de Arcos venceu a Académica de Espinho por 2-3 e garantiu a última vaga na próxima edição do Nacional da I Divisão. Menos de um ano depois, sobem as três equipas que foram "relegadas" para a II Divisão na Liguilha. #SegundaDivisão #PrimeiraDivisão
Na mesma época em que desceu, o Paço de Arcos regressa à I Divisão.
Quando a pandemia ditou o fim dos campeonatos nacionais em 2020, o Paço de Arcos tinha descido abaixo da linha de água e, apesar de haver ainda muito por jogar, foi decidido que teria de jogar uma Liguilha no arranque desta época para segurar o lugar entre os primodivisionários. Não conseguiu e teve de batalhar pelo regresso.
Sempre a alguma distância do topo da classificação, só na derradeira jornada da Zona Sul é que garantiu - com um singelo ponto de vantagem sobre o Candelária - uma derradeira oportunidade de subida. E agarrou-a com "unhas e dentes".
Frente à Académica de Espinho, segunda classificada na Zona Norte, Filipe Fernandes aproveitou a superioridade numérica depois de um azul a Tiago Ferraz para inaugurar o marcador, mas Ricardo Ramos igualou perto do intervalo.
Já na etapa complementar, o jovem Bruno Frade adiantou novamente o Paço de Arcos e o capitão Tiago Gouveia ampliou. Ferraz reduziu, mas a equipa da Linha de Cascais defendeu bem a vantagem.
Oito vezes campeão nacional, o Paço de Arcos termina a época com o primordial objectivo cumprido e já oficializou as renovação com Bruno Frade, Filipe Fernandes, João Sardo, Pedro Vaz, Tiago Gouveia e os guarda-redes Diogo Rodrigues e José Silva, bem como o nome do novo timoneiro. André Luís (de saída d'Os Tigres) sucede a Pedro Favinha, que conduziu a equipa na fase final da temporada após a saída de Miguel Dantas. De saída estarão também Tomás Moreira (para o Tomar), Nelson Ribeiro e Ricardo Barreiros.
Para a Académica de Espinho, foi mais uma oportunidade de subida gorada. Na última passagem na I Divisão perdera Vitor Hugo e o treinador Paulo Freitas e, no defeso em 2012 perdeu também Ângelo Girão e João Pinto... todos campeões nacionais e europeus pelo Sporting anos mais tarde. Foram "rombos" a mais e o Espinho caiu em 2013 no escalão secundário.
A equipa que agora é orientada por Luís Canelas tem lutado pelo regresso ao convívio dos grandes. Desta feita, terminou com mais oito pontos que o Académico de Cambra, e, mesmo a distantes 15 do primeiro, Marinhense, teve este último jogo para subir. Mas o sonho do regresso ficou mais uma vez adiado.
Os três da Liguilha
O Paço de Arcos junta-se a Marinhense e Parede na subida à I Divisão. Curiosamente, são as três equipas que, na Liguilha em Setembro, falharam o acesso à I Divisão.
Com as equipas preparadas na indefinição de jogarem na I Divisão ou II Divisão, em Setembro "subiram" Tomar, Os Tigres e Famalicense, sendo que destes apenas o Tomar segurou o lugar na categoria máxima para a próxima temporada. Os Tigres e Famalicense descem com o Riba d'Ave e a próxima edição do principal campeonato português contará assim com Sporting, Porto, Óquei de Barcelos, Benfica, Oliveirense, Tomar, Valongo, Juventude de Viana, Sanjoanense, Braga, Turquel, Parede, Marinhense e Paço de Arcos.
Domingo, 25 de Julho de 2021, 8h54