Coutras e Quévert erguem as Taças em França

O Coutras, de Vânia Ribeiro, juntou este fim-de-semana a Taça ao Campeonato, numa dobradinha no feminino em França. No masculino, o Quévert ergueu a Taça pela quarta vez.

Coutras e Quévert erguem as Taças em França

Depois de ter conquistado o "championnat" em Abril, o Coutras venceu este domingo a Taça de França, para uma sempre saborosa dobradinha.

A equipa de Vânia Ribeiro chegou à Final Four da Taça de França já como campeã gaulesa, conquistando o 12º título da sua história. Era um regresso aos títulos, depois de ter somado impressionantes nove nas 11 edições antes da pandemia.

Na final da Taça, o Coutras venceu este domingo o Noisy por 3-4, no duelo entre duas equipas que participaram na europeia Taça da Liga Feminina, tendo estado no grupo do Benfica.

A decisão da Taça no feminino, numa final a quatro em Liévin, foi pautada pelo equilíbrio. Antes do derradeiro jogo, o Noisy vencera o agrupamento de Aix-Les-Bains por 2-3 e o Coutras, numa reedição da final a duas mãos do campeonato, batera o agrupamento de Loire Atlantique/Vendee por 2-4.

Na festa do Coutras, a capitã Vânia Ribeiro ergueu mais um troféu. Internacional portuguesa entre 2003 e 2012, Vânia partiu para França em 2010, falando-se da possibilidade de abandono da modalidade aos 23 anos, depois de quatro anos numa dominadora Fundação Nortecoope. Mas encontrou nova vida no Coutras, apenas interrompida por uma passagem pelos suíços do Montreux, e é uma figura - talvez a maior, mostrando que também as mulheres não se medem aos palmos - da história do clube francês.

Meias-finais

• Entente Aix-Les-Bains 2-3 Noisy • 7.Mai

• Entente Loire Atlantique/Vendee 2-4 Coutras • 7.Mai

Final

• Noisy 3-4 Coutras • 8.Mai

Quévert ergue a quarta

No masculino, a Taça é do Quévert, conquistando a prova pela quarta vez e aproximando-se do recorde de seis triunfos de Saint-Omer e La Vendéenne.

Na meia-final, o Quévert venceu precisamente um dos recordistas, o La Vendéenne de Carlos Silva, Luís Mateus, Duarte Delgado e Marcos Pinto. A equipa que defrontou o Tomar na Liga Europeia até esteve a vencer por 0-3, mas dois golos de Martin Montivero (ex-Candelária e Oliveirense) no sexto minuto da etapa complementar relançaram o jogo. Cirilo Garcia igualou aos 11 e, apesar de Erwan Debrouver fazer o 3-4, a recta final da partida pertenceu ao Quévert. A três minutos do fim, Cirilo Garcia igualou, para Montivero confirmar a reviravolta com apenas um minuto para jogar. No "tudo por tudo" do La Vendéenne, o Quévert faria o 6-4 final.

Na partida decisiva, o Quévert venceu o Lyon, que batera o Villejuif, da N2 ("segunda divisão"), por 0-2, com golos de Omar Nedder e Alberto Morales a cinco minutos do intervalo, pouco depois da equipa de Bruno Caniceiro e João Dias ter sobrevivido a um período de inferioridade numérica.

Tal como nas "meias", o Quévert foi obrigado a "remontada". Aos cinco minutos perdia por 2-0, mas aos 11 já tinha virado. Omar Nedder ainda bisou para igualdade a três, mas Quentin Podevin a dois minutos do intervalo fez o 4-3. Era um jogo emotivo, repleto de golos. No entanto, se na segunda parte continuou a emoção e incerteza, faltaram golos.

O golo de Podevin seria mesmo o último do jogo e o Lyon pode queixar-se de duas grandes penalidades desperdiçadas, deixando escapar o título para mãos alheias.

Meias-finais

Quévert 6-4 La Vendéenne • 7.Mai

• Villejuif 0-2 Lyon • 7.Mai

Final

Quévert 4-3 Lyon • 8.Mai

AMGRoller Compozito

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