Joaquim Pinto é o 'Árbitro do Ano' de 2021-22

'Esquecido' na maioria dos jogos da primeira fase, Joaquim Pinto foi aposta nos decisivos (e complicados) jogos do play-off e reclamou o galardão de 'Árbitro do Ano', repetindo a conquista de 2020.

Joaquim Pinto é o 'Árbitro do Ano' de 2021-22

Joaquim Pinto é o "Árbitro do Ano" da pretérita temporada do Hóquei em Patins nacional. Apesar de uma época "estranha" no número de jogos a que foi chamado, o árbitro que completa 45 anos em Dezembro acabou por ser o mais pontuado no cômputo geral pelo Conselho de Arbitragem e repete o "título nacional" conquistado em 2020, depois de ter sido considerado o melhor árbitro europeu em 2019.

Na pretérita temporada, Joaquim Pinto apitou apenas 14 jogos da I Divisão nas 26 jornadas da fase regular, ficando aquém de nada menos do que 13 outros árbitros. Mas ninguém estaria à frente de tantas partidas (sete) como o árbitro portuense no play-off, marcando presença nos jogos (à partida) mais delicados.

Na fase das decisões, Joaquim Pinto esteve apenas num jogo dos quartos-de-final. Depois, esteve em três partidas das meias-finais, incluindo a "negra" entre Sporting e Benfica. Curiosamente, estas três partidas terminaram todas com empate no fim do tempo regulamentar. Na empolgante final, Joaquim esteve em três dos cinco jogos entre Porto e Benfica, entre os quais os derradeiros dois jogos. No jogo que fechou o campeonato nacional - com título para o Porto - Joaquim Pinto arbitrou com Pedro Figueiredo, do Minho, que viria a terminar a temporada como 2º classificado.

Pedro Figueiredo dirigiu na I Divisão tantas partidas como Joaquim Pinto, mas 18 na fase regular e apenas três no play-off. No "top 5" há outros dois árbitros do Minho, Fernando Vasconcelos e Rui Leitão, e um árbitro de Lisboa, Miguel Guilherme.

Com o triunfo de Joaquim Pinto em 2020 e a conquista por Pedro Silva em 2021, este é o terceiro galardão consecutivo para o Conselho Regional de Arbitragem do Porto que, antes, tivera um hiato de 11 anos sem o "melhor" árbitro.

Quarteto "licenciado"

Por atingirem a idade limite (55 anos) para a arbitragem, Ricardo Leão (Lisboa), Jerónimo Moura (Porto), Paulo Carvalho (Leiria) e António Santos (Aveiro) são forçados a deixar as pistas.

Entre os quatro "licenciados", todos caras familiares nos últimos anos nos pavilhões nacionais, sublinhado particular para Ricardo Leão. Pese aproximar-se da idade limite, o árbitro lisboeta foi chamado, por exemplo, a uma das partidas da final do Campeonato Nacional da I Divisão e a um total de 27 partidas. Um máximo de chamadas na temporada entre os árbitros do quadro principal, apenas igualado por Rui Torres.

AMGRoller Compozito

Partilhe

Facebook Twitter AddToAny
Outros artigos do dia
Barcelona e Manlleu triunfam em Sub-15

Barcelona e Manlleu triunfam em Sub-15

Barcelona e Manlleu venceram a Eurockey Cup de Sub-15. Os blaugrana, ao vencerem o Benfica na final por 3-2, quebraram uma série de cinco triunfos lusos.