Espanha mostrou credenciais a abrir

Começou o 42º Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins.
Com pompa, toda a circunstância e uma organização meticulosa – por vezes de forma exagerada – este sábado compreendeu as partidas da primeira jornada dos grupos A e B.
Coube à Argentina e a Matias Platero o primeiro golo na competição. Frente à Suíça, os argentinos não deram hipóteses e venceram por 7-1 (3-0 ao intervalo), terminando mesmo com “nota artística”, num livre directo de Josi Garcia.

Seguiu-se a outra partida do grupo B, com dois treinadores portugueses nos bancos. Pedro Nunes viu o “seu” Moçambique adiantar-se e chegar a uma vantagem de dois golos. Mas os moçambicanos descansaram demasiado cedo e a jovem selecção inglesa de José Carlos Amaral chegou mesmo ao empate, desfeito por Nuno Araújo a cinco minutos do intervalo.
Na segunda parte, Moçambique esteve melhor e chegou à confortável vantagem de 6-2, que um golo de Nick Johnson no último minuto não beliscou.
O grupo A arrancou com a partida entre Angola e Holanda. E arrancou praticamente com um surpreendente golo de uma laranja que, nos dias que correm, não tem muito de “mecânica” no hóquei. Angola conseguiu dar a volta com um golo de João Pinto e dois de Martin Payero (marcaria três). Eric Vives bisou antes de André Centeno fixar o resultado em 4-2 ao intervalo. Tal como Moçambique, Angola também disparou no marcador na etapa complementar, chegando ao 7-2 final.
No jogo mais aguardado do dia – depois de uma cerimónia de abertura que teve três partidas antes… - os anfitriões franceses tiveram pela frente uma impiedosa Espanha e um letal Marc Gual. Caso para dizer que a expectativa era muita com a selecção da casa mas no fim terminou “i-Gual”, com a Espanha a vencer. A equipa às ordens de Quim Paüls venceu por 1-6 e ao intervalo já vencia por três golos, todos do defensor do Barcelona. O muito festejado golo da França seria apontado por Carlo Di Benedetto, o único que logrou bater o regressado Aitor Egurrola.
Nota na conferência de imprensa para a falta de jornalistas… franceses. Chegada a hora de Fabien Savreux responder às questões, não havia profissionais da comunicação que falassem a sua língua materna. Numa organização tão cuidada, ainda se vão encontrando pontas soltas...
Domingo, 21 de Junho de 2015, 9h57