Espanha na sexta final consecutiva

Espanha na sexta final consecutiva

O penúltimo dia do Mundial 2015 foi de meias-finais. Se Portugal acabou afastado pela Argentina [ndr: ver peça com link em anexo], a Espanha garantiu a presença na sua sexta final consecutiva, tendo ganho as cinco anteriores.

Frente à selecção da Alemanha, os pupilos de Quim Paüls venceram por 6-2 mas não sem testemunharem de perto o bom hóquei germânico. Liam Hages adiantou a equipa de Marc Berenbeck – o guarda-redes Patrick Glowka confessou no final que não conseguiu parar de sorrir ao ver a sua equipa na frente - mas Jordi Bargalló encontrou enfim o caminho para os golos e, bisando (marcaria um terceiro mais tarde), deu a volta ao marcador.

Sérgio Pereira
Sérgio Pereira

A Alemanha não baixou os braços e chegou ao empate num tiro de meia-distância de Sérgio Pereira. E o português empolgou-se com o golo e teve momentos de magia, com ganchos, fintas e picadinhas… faltou o golo. Josep Lamas e novamente Bargalló levaram os espanhóis a vencer para o intervalo por 4-2 e, na etapa complementar, Edu Lamas e Marc Gual destroçaram a boa réplica alemã, relegando a Alemanha para a luta pela medalha de bronze com Portugal.

Em conferência de imprensa, Quim Paüls e Marc Gual analisaram o jogo frente à Alemanha e projectaram a final, enquanto Marc Berenbeck e Patrick Glowka realçaram a boa campanha e o bom trabalho que se tem feito em prol do futuro.

Angola vence Brasil

Nos jogos da manhã, de atribuição dos lugares da segunda metade da tabela, destaque para o jogo entre uma Angola animicamente de rastos e um Brasil em crescendo depois de uma primeira fase… fisicamente de rastos.

Pese os extremos de qualidade se aproximarem pelos momentos das equipas, Angola entrou decidida a resolver cedo a ingrata tarefa de lutar pelo nono lugar. Payero (por duas vezes) e Centeno deram uma vantagem de três golos à equipa de Orlando Graça mas André Raposo reduziu, de grande penalidade, ainda na primeira parte.

Alan Fernandes marcou de grande penalidade
Alan Fernandes marcou de grande penalidade

Na segunda parte, Alan Fernandes – também de penalti – bateu Francisco Veludo e deu emoção aos últimos 13 minutos da partida. Mas os angolanos seguraram a vantagem até ao apito final.

No final, Orlando Graça, seleccionador angolano, defendeu a justiça da vitória da sua equipa, sublinhando que o Brasil só conseguiu marcar de grande penalidade. Diego Dias, jogador do Brasil, referiu o peso da falta de preparação no desfecho dos jogos.

Moçambique e a realidade

A outra equipa lusófona em prova, Moçambique, defrontou a Itália na tentativa de chegar à disputa dos 5º e 6º lugares, que melhorava a classificação de 2013. A equipa de Pedro Nunes, com golos de Marinho (Mário Rodrigues) e Fred (Frederico Saraiva), parecia ter o jogo na mão frente a uma Itália ainda a pensar no afastamento às mãos dos alemães mas um golo de Federico Ambrosio, a um minuto do intervalo e depois de Carlos Silva já ter evitado uma grande penalidade e um livre directo, relançou o jogo.

Moçambique deixou fugir uma vantagem de dois golos
Moçambique deixou fugir uma vantagem de dois golos

Na segunda metade da partida, os moçambicanos sofreram o 2-2 aos oito minutos e “desabaram” a quatro minutos do final. No espaço de um minuto sofreram três golos e foram relegados para a disputa dos 7º e 8º lugares.

Na hora da derrota, ficam as conferências de imprensa de Pedro Nunes (com Carlos Silva) e Massimo Mariotti (com Davide Motaran). Destaque para as palavras de Pedro Nunes sobre o momento e a realidade do hóquei moçambicano, afastando a miragem do quarto lugar conseguido em 2001 em San Juan.

AMGRoller Compozito

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