Angola garante nono lugar
O último dia do 42º Campeonato do Mundo foi dia de alinhar a classificação e de, no final, coroar a Argentina como nova campeã mundial.
Mas, antes, na parte da manhã, os holofotes incidiram na segunda metade da tabela.
No jogo matutino mais importante, Angola venceu a Suíça por 4-3 e chegou ao objectivo mínimo – o melhor possível face ao terceiro lugar no grupo A - depois de ter apontado aos lugares mais altos da classificação final. O nono lugar foi selado com uma vitória difícil sobre uma selecção helvética que esteve sempre na luta. Valeu a classe - que não se esgota - de Martin Payero, a apontar o golo decisivo a quatro minutos do final depois de já ter marcado outros dois da equipa às ordens de Orlando Graça.
No final, Mateo de Ramon, seleccionador suíço, deixou um elogio ao seu grupo.
Brasil vinga desilusão da estreia
O 11º lugar sorriu ao Brasil. Depois de um arranque em falso contra a Áustria (derrota por 2-3), fechou com uma vitória (por 5-3) frente aos mesmos austríacos. A Áustria de João Meireles voltou a dar boa conta de si e esteve a vencer por duas vezes, com David Huber a inaugurar o marcador e Jakob Stockinger a desfazer a igualdade conseguida por Alan Fernandes.
Numa primeira parte recheada de golos, o Brasil deu a volta e, apesar de David Huber conseguir ainda o 3-3, chegou ao intervalo a vencer por 4-3, com um golo de Diego Dias. Na segunda parte, os guarda-redes fecharam a “porta”, e apenas Bruno Matos logrou marcar. O capitão da “canarinha” apontou o seu segundo golo na partida e fechou o marcador em 5-3.
No final, o argentino Miguel Belbruno, seleccionador brasileiro, realçou a falta de preparação da equipa, decisiva no desfecho da fase de grupos em que, ainda assim, o Brasil não mereceria perder o primeiro jogo, segundo o técnico.
João Meireles, deixou as últimas palavras num Mundial em que a sua Áustria surpreendeu e acabou em 12º com duas vitórias em seis jogos.
Colômbia foge ao Mundial “B”
Na mais decisiva partida da segunda metade da classificação, a Colômbia e a Holanda discutiam o 13º lugar, último de manutenção no Mundial “A” (ainda que as regras para o próximo estejam por definir). Com uma prova a impressionar, os “cafeteros” de André Torres venceram por 4-2 e garantiram um prémio merecido.
No final, o treinador português não se coibiu de deixar agradecimentos a toda uma estrutura que tornou esta meritória participação possível. O técnico holandês, Martin Van Den Brand, realçou a dificuldade do grupo em que esteve integrado na primeira fase.
Inglaterra deixa lanterna-vermelha com sul-africanos
No primeiro jogo, o “odiado” jogo das 8h30, do último dia de provas, a Inglaterra bateu a África do Sul na fuga ao último lugar mas a equipa de José Carlos Amaral não teve facilidades em bater o conjunto do também português Fernando Maia.
Os ingleses tiveram uma primeira parte de sonho – terminando a vencer por 5-0 – mas iam “caindo da cama” nos segundos 20 minutos. Cláudio Araújo personificou todo o brio sul-africano e, com uma mão cheia de golos, quase virava a partida. O único tento inglês na segunda parte, de Nick Johnson, marcou a diferença para uma selecção que, segundo o próprio José Carlos Amaral, esteve a preparar o Mundial de sub-20.
Quinta-feira, 2 de Julho de 2015, 0h44