Os golos de Tata e outros números
Uma das figuras deste Mundial foi Massimo Tataranni.
O atacante italiano que durante a prova completou 37 anos, anunciou no final que esta fora o seu último Mundial. Mas não se despediu sem deixar a sua marca. “Tata” apontou 14 golos e sagrou-se melhor marcador da prova.
Apesar de ter começado em branco com a Colômbia, apontou uma mão cheia frente à África do Sul na segunda jornada da fase de grupos, para depois registar dois hat-tricks consecutivos, com Chile e Alemanha. Frente a Moçambique - e a Carlos Silva - ficou-se por um tento solitário mas fechou com um bis frente aos anfitriões.
Outros golos
Os 14 golos de Tataranni contribuíram de forma decisiva para os 41 conseguidos pela Itália, só igualados por Portugal como ataque mais concretizador na prova. A equipa de Massimo Mariotti registou também a maior goleada da prova, com uma vitória por 1-16 sobre a África do Sul, num jogo em que até o guarda-redes Ricardo Gnata marcou.
A África do Sul – única equipa que não venceu no Mundial - terminaria também como um dos ataques menos concretizadores – a par de Inglaterra, com apenas uma dúzia de golos conseguidos – e a defesa mais batida, consentindo 54 golos. A Argentina foi a mais eficaz a fechar os caminhos para a sua baliza, indo buscar a bola ao fundo das redes em apenas nove ocasiões.
Empates
Um dos pontos de polémica deste Mundial foi o desempate na fase de grupos. Tal acabaria por ser aplicado apenas numa ocasião em 24 jogos, na partida entre Espanha e Angola e que terminou com a vitória dos cessantes campeões por 3-1 nas grandes penalidades.
Já na fase final, França e Chile também tiveram de jogar para além do tempo regulamentar. Na disputa do 5º ao 8º lugar, Rémi Herman, com apenas 37 segundos para jogar, não deixou que a contenda chegasse aos penaltis, assinando um decisivo golo de ouro.
Domingo, 5 de Julho de 2015, 0h17