Porto conquista Taça de Portugal
O Porto conquistou a Taça de Portugal ao vencer, no Municipal de Barcelos, o Óquei de Barcelos por 3-2. É o 19º triunfo dos dragões na prova em 25 finais disputadas.
O Porto conquistou a Taça de Portugal pela 19ª vez - a segunda às ordens de Ricardo Ares - ao vencer o Óquei de Barcelos por 3-2, neste que apenas o segundo duelo entre dragões e galos na decisão da "prova rainha".
No Municipal de Barcelos, o Porto procurou assumir o jogo desde cedo, com o Óquei de Barcelos a apostar em saídas rápidas. Os barcelenses libertar-se-iam com o passar dos minutos, criando mais perigo, e, aos nove minutos, chegariam ao golo. Luís Querido arrancou pela zona central e serviu Miguel Rocha na direita para um remate pronto.
O golo fez crescer o Óquei de Barcelos, num ascendente que se viria a desvanecer. A equipa de Ricardo Ares manteve a tranquilidade e, a oito minutos do intervalo, Rafa restabelecia a igualdade num remate de primeira à entrada da área, depois de trabalho de Mena atrás da baliza de Conti.
Não obstante os golos sofridos, os dois guarda-redes brilhavam entre os postes. Como quando Mali negou o golo a Rampulla, que surgiu isolado depois de recuperar a bola na divisória.
Na etapa complementar, o anfitrião desta Final Four entrou com intensidade e chegou cedo ao golo. A defensiva do Porto ficou completamente desequilibrada depois de um remate de Querido para a tabela de fundo, e Miguel Rocha "picou" e bisou para nova vantagem barcelense.
Os dragões reagiram quase de pronto, repetindo a receita do primeiro golo, ainda que com outros "ingredientes". Hélder Nunes serviu detrás da baliza para o remate - fortíssimo - de Gonçalo Alves à entrada da área.
Mantinha-se por cima a equipa de Rui Neto, mas sem conseguir capitalizar em golos o seu jogo mais "vivo". Mena, jogador dos galos em 2019/20, é que não se fez rogado aos nove minutos, chegando rapidamente a uma bola perdida na área de Conti para bater o seu compatriota. O Porto estava pela primeira vez na frente do marcador.
O Óquei de Barcelos ia em busca da igualdade e o jogo partia, com ambas as equipas abertas. No jogo de risco, os barcelenses ganharam, por Rampulla, uma grande penalidade com oito minutos e meio para jogar. Xavi Malián reclamara simulação, mas acabaria por ter de fazer "justiça" por conta própria, defendendo o remate de Luís Querido.
Ares apostava em Carlo Di Benedetto, que saíra tocado, para gerir a posse de bola, mas o Porto sentia dificuldades em manter perante a pressão barcelense. Que também acarretava riscos. A cinco minutos do fim, Gonçalo Alves isolou-se e podia ter "matado" o jogo, mas Conti manteve a sua equipa no jogo.
Porto e Óquei de Barcelos só se tinham encontrado na final da Taça de Portugal em 1999, então com os dragões a vencerem no desempate por grandes penalidades depois de uma igualdade a três no tempo regulamentar, e bem que os barcelenses tentaram registo semelhante nos 50 minutos.
Com o apito final cada vez mais próximo, o Porto baixava linhas para segurar a tangencial mas preciosa vantagem. Rui Neto tentou tudo, mesmo sem guarda-redes, mas o resultado não se alteraria.
Esta foi a 19ª conquista do Porto em 25 finais da Taça de Portugal disputadas, sendo que os dragões não perdem uma final desde 2014, tendo vencido as cinco que disputou depois.
Meias-finais
• Porto 4-3 Oliveirense (2-2, 2-1 prol.) • 27.Abr
• Benfica 3-4 Óquei de Barcelos (2-2, 1-2 pen.) • 27.Abr
Final
• Porto 3-2 Óquei de Barcelos • 28.Abr
Domingo, 28 de Abril de 2024, 17h35