Sorriu e segue em frente o leão mais eficaz

O Sporting venceu o Tomar por 1-5 e está nas meias-finais do Campeonato Placard, com duelo marcado com o Porto. Na tentativa de levar a série à 'negra', o Tomar foi muito perdulário, em contraste com um Sporting letal.

23.Mai.2024 PlacardHP

O Sporting é o terceiro apurado para as meias-finais do Campeonato Placard. O campeão europeu venceu em Tomar por 1-5 e vai defrontar o Porto a partir de 30 de Maio, numa série à melhor de cinco, por um lugar na final.

Depois de uma primeira vitória com uma grande penalidade sobre o apito final, o segundo triunfo da equipa de Alejandro Dominguez foi mais dilatado, contando com um aproveitamento elevado nas oportunidades criadas e um desacerto generalizado do adversário perante um Ângelo Girão a realizar um grande final de temporada.

Sem Matías Platero e com João Souto brindado com veementes apupos, o jogo teve primeiros minutos equilibrados, com o Tomar a mostrar desde cedo pouco esclarecimento para desfeitear Girão. E lapsos defensivos que seriam fatais. Aos seis minutos, Toni Pérez, que não esteve no primeiro jogo, inaugurou o marcador no seguimento de um livre indirecto.

A ter de vencer para adiar o fim de temporada e em desvantagem no marcador, os verde-e-brancos da casa eram mais perigosos que os verde-e-brancos visitantes [ambos jogaram de verde-e-branco], mas, se não eram anulados pela defensiva, tinham Girão atento ou falhavam no momento do último remate. E, a seis minutos do intervalo, voltavam a falhar defensivamente. No regresso de um desconto de tempo, Rafa Bessa teve liberdade para bater António Marante e dilatar para 0-2.

Os leões das margens do Nabão procuraram reduzir até ao intervalo, mas nem ao aniversariante Gonçalo Neto a sorte sorriria. E, apesar de mais foco no regresso dos balneários, a toada mantinha-se no início da segunda parte.

Faltava ao Tomar um "matador" como tem sido um inusitado Henrique Magalhães, de extremo aproveitamento, a ampliar para 0-3 aos cinco minutos. Desta feita, o Tomar acusou o golo e o Sporting pressionou no embalo da vantagem cavada até que, a meio desta etapa complementar, Facundo Bridge assinava o quarto tento, que, definitivamente "matava" o jogo e a eliminatória.

O Sporting começou a alongar os seus ataques, a gerir a posse de bola. A sete minutos e meio do derradeiro apito, Nuno Lopes apontava para o marcador, tentando que os seus jogadores acreditassem no que a maioria já parecia descrente. Pouco depois, Guilherme Silva fazia o 1-4, celebrado num "até q'enfim" que reanimava a sua equipa. Mas não sobravam forças depois de uma longa temporada.

No balanceamento ofensivo do Tomar, Henrique Magalhães voltava a surgir solto de marcação. E, escasso minuto e meio após o adversário reduzir, voltava a não perdoar, pondo termo à esperança dos visitados. O Tomar ainda procurou novo golo, mas para a História fica apenas um azul (segunda advertência) a Tato Ferruccio, na noite em que o argentino se despediu do Municipal.

A época terminava para o Tomar, prossegue para o Sporting, que, no duelo com o Porto, em busca de nova presença na final, não contará com o "factor casa".