Benfica vira série com hat-trick de Nicolia

O Benfica venceu no terceiro jogo por 4-2 e coloca-se na dianteira da meia-final frente à Oliveirense. Carlos Nicolía assinou um hat-trick.

5.Jun.2024 PlacardHP

Depois de ter perdido o primeiro jogo, o Benfica venceu em Oliveira de Azeméis e, esta quarta-feira, na Luz, por 4-2, virando a série e passando para a frente pela primeira vez. Carlos Nicolia, com um hat-trick, foi o herói das águias.

Com Lucas Ordoñez lesionado (foi chamado Pol Manrubia aos 10), Nuno Resende apostou em Carlos Nicolia no cinco inicial e ganhou a aposta. O Benfica entrou a assumir o jogo e, antes de estarem cumpridos cinco minutos, o argentino de 38 anos, numa picadinha, inaugurava o marcador.

Seria o único tento de uma primeira parte em que o Benfica controlou a posse de bola, frente a uma Oliveirense mais expectante, a defender de forma compacta. Mas que ainda esteve perto da igualdade, em particular nos derradeiros quatro minutos antes do descanso. Primeiro, houve um lance em que ainda se festejou o golo, mas já invalidado por invasão do guarda-redes Pedro Henriques e, depois, o guardião do Benfica parou o remate e recarga de Marc Torra, numa grande penalidade.

Na etapa complementar, manteve-se a toada, com um Benfica com mais bola. No entanto, sem os titulares, com menos segurança no passe e menos capacidade de chegar à baliza de Xano Edo. O guardião da equipa de Oliveira de Azeméis teria mais trabalho quando começou a rotação encarnada, mas ia segurando a desvantagem tangencial. Até que teve um duelo com Nicolia.

Aos 11 minutos, Carlos Nicolia "ganhou" um azul a Franco Platero e preparou-se para o livre directo. Afinal, era grande penalidade, mas independentemente da distância da marca de bola parada, não se fez rogado, e rematou para o fundo das redes, fazendo o 2-0.

A Oliveirense procurou a reacção e conseguiu materializá-la em golos. Pouco depois do segundo tento encarnado, Facundo Navarro surgiu isolado na cara de Pedro Henriques e trabalhou bem para reduzir, e, na 10ª falta encarnada, Lucas Martinez, à segunda, fez o 2-2.

Registava-se o mesmo resultado com que tinham terminado os regulamentares 50 minutos dos dois primeiros jogos. Mas, desta feita, com oito minutos para jogar, não haveria prolongamento.

A reacção oliveirense foi tremendamente meritória numa exibição marcada por aparente cansaço físico, cabendo recordar que nos 11 dias anteriores tivera três partidas com prolongamento e decisão nas grandes penalidades. Alguma menor intensidade e alguma falta de esclarecimento eram notórios, e - em mais um jogo duro, com o critério largo que tem marcado esta meia-final - haveriam de comprometer este terceiro jogo.

Dois minutos e meio volvidos sobre a igualdade, Roberto Di Benedetto serviu Gonçalo Pinto para um 3-2 que seria determinante. A Oliveirense, obrigada a marcar, continuava com nove faltas, condicionada nas suas acções. E perderia Marc Torra, por azul (Gonçalo Pinto viu também, numa troca de "argumentos" entre os dois jogadores), e Bruno Di Benedetto, por lesão.

A dois minutos do fim, Lucas Martinez veria azul por falta sobre Roberto e Nicolia era novamente eficaz, "matando" o jogo com o terceiro da sua conta pessoal.

O quarto jogo, em Oliveira de Azeméis, está agendado para domingo, dia 9, a partir das 16h. Esta quinta-feira, Porto e Sporting defrontam-se no Dragão Arena no terceiro jogo da outra meia-final.