Aquele conforto do lar: Porto vence Sporting no terceiro jogo

Entre dragões e leões, o 'factor casa' continua a ter peso. O Porto venceu por 5-1 no terceiro jogo, com o resultado a ganhar maior expressão no derradeiro minuto, e está a uma vitória da final.

6.Jun.2024 PlacardHP

A meia-final entre Porto e Sporting estava igualada, mas com as equipas a dominarem perante o seu público. De volta a casa, os dragões venceram por 5-1 e destacam-se na eliminatória.

Entrou melhor o Sporting, num jogo aberto que, com o passar dos minutos, o Porto equilibrou. E, aos 11 minutos, Gonçalo Alves entrou pela direita, simulou o seu habitual remate forte e, com Girão desequilibrado, surpreendeu ao rematar colocado ao primeiro poste para inaugurar o marcador.

O Sporting procurou responder, mas, como nas duas primeiras partidas, jogar em casa vai valendo o construir de uma vantagem larga. Em ataque rápido, ao quarto de hora, Ezequiel Mena ampliou. Minuto e meio volvido, num remate forte e colocado, Hélder Nunes, que claramente está num registo superior nesta fase final - e decisiva - da temporada, fez o 3-0 que o anfitrião tem conseguido por regra nesta série.

Sob o olhar atento do seleccionador português Paulo Freitas, que representou Porto como jogador e Sporting como treinador, e se sentou ao lado de André Villas-Boas na tribuna do Dragão Arena, as duas equipas entraram na etapa complementar em busca do golo, com oportunidades em ambas as balizas.

Aos cinco minutos, numa decisão inacreditável por mais largo que seja o critério agora preconizado, passou em claro uma grande penalidade por falta de Ângelo Girão sobre Ezequiel Mena, aquecendo os ânimos para os minutos seguintes, com vários protestos, mas tranquilamente sanados por Manuel Oliveira e Fernando Vasconcelos.

O jogo continuava num vaivém sem poupanças, mesmo por um Porto que contava com uma vantagem confortável. Sem golos na primeira dúzia de minutos da segunda parte era, seguindo a regra da série, hora do visitante reagir. Souto "ganhou" o azul a Carlo Di Benedetto e, de livre directo, foi primoroso na execução, reduzindo.

O Porto já tinha nove faltas desde os nove minutos e meio e, logo após o golo, também o Sporting chegava à nona. Mas nem por isso havia cautelas. Mantinha-se a busca pela baliza adversária, principalmente pelo Porto, talvez num paradigma de que a melhor defesa (da vantagem) é o ataque.

E, pela amostra, será mesmo. Já no último minuto, na pressão leonina, Hélder Nunes serviu Rafa para o 4-1. Logo a seguir, Gonçalo Alves, na 10ª falta contrária, bateu Girão na recarga.

O quarto jogo é em Lisboa, no Pavilhão João Rocha, este domingo. Se o Porto vencer, está desde logo na final.