Porto sagra-se campeão na Luz

O Porto é campeão nacional 2023/24, depois de vencer o quarto jogo na final do play-off, em plena Luz, na casa do rival Benfica, por 1-3. Os dragões somam o seu 25º título de campeão e, com a conquista da Taça, a dobradinha.

Porto sagra-se campeão na Luz

O Porto é campeão nacional, triunfando em quatro jogos frente ao Benfica. O título foi selado na Luz, casa do rival, com um 1-3.

Depois da vitória no terceiro jogo, o Porto de Ricardo Ares ficava a novo triunfo do título e não quis adiar a festa. Focados nas suas tarefas defensivas, os jogadores de pista tranquilizariam um Xavi Malián que teve uns primeiros minutos de alguns nervos com as primeiras investidas encarnadas. E o guardião acabaria por ser uma das figuras da partida, em particular na segunda parte.

Sem haver um ascendente claro de uma ou outra equipa, o Porto adiantar-se-ia a sete minutos e meio do intervalo, com Carlo Di Benedetto a entrar pela direita e a rematar colocado. O Benfica acusava o golo na necessidade de vencer e um tento não validado a Nicolia dava o mote para uma recta final de primeira parte de muita contestação.

Rui Torres e Pedro Figueiredo tiveram o critério largo que pautou este play-off, com muitos choques e quedas a não redundarem em faltas. Ao intervalo, não havia mais do que duas faltas de equipa para cada lado.

Carlo Di Benedetto bisou.
Carlo Di Benedetto bisou.

Na etapa complementar, Carlo voltava a marcar logo aos dois minutos. O gaulês, sempre perigoso e importante na recuperação de bola com a sua ímpar extensão de braços, candidatava-se a figura da partida.

Ao Benfica, nada corria bem. A perder por dois, perdia também, aos quatro minutos, Carlos Nicolia, de quem ia sendo dependente no ataque, num lance a inspirar cuidados. O internacional argentino que pode ter realizado o seu último jogo pelas águias, bateu com a cabeça e saiu pálido e apoiado em Nil Roca. No entanto, acabaria por regressar aos sete minutos.

Antes do regresso de Nicolia, o Porto dilataria - cedo - a vantagem para três golos, num lance de Ezequiel Mena, mas Roberto Di Benedetto reporia a desvantagem em dois tentos praticamente de seguida. Sobravam mais de 20 minutos de jogo. Mas também pouco mais de 20 minutos de final.

Carlos Nicolia assumiu, com a ajuda de Roberto Di Benedetto, a missão de desequilibrar. Xavi Malián parou (quase) tudo.
Carlos Nicolia assumiu, com a ajuda de Roberto Di Benedetto, a missão de desequilibrar. Xavi Malián parou (quase) tudo.

O Benfica procurou golos, ora nas iniciativas de Nicolia, ora de Roberto - e pouco mais, não obstante o inconformismo dos jovens Zé Miranda ou Pol Manrubia -, mas Xavi Malián ia resolvendo com segurança os poucos problemas que os seus colegas não resolviam num bloco coeso, com a lição bem estudada. No passar dos minutos, os encarnados desesperavam.

A três minutos do fim, num desconto de tempo de Nuno Resende, os poucos adeptos do Porto que marcaram na Luz fizeram-se ouvir. Era o preâmbulo de uma festa que já se ia adivinhando. Os adeptos das águias não deixaram de apoiar a sua equipa até final, mas, sem mais golos, celebrariam mesmo os azuis-e-brancos.

Gonçalo Alves ergueu o 25º título de campeão do Porto, depois de no final de Abril ter também erguido a Taça de Portugal. Em três anos com Ricardo Ares ao leme, é a segunda dobradinha dos dragões, que, na época pelo meio, venceu a Champions League.

Final à melhor de cinco

• J1 • Porto 5-3 Benfica (2-2, 3-1 prol.) • 16.Jun

• J2 • Benfica 5-2 Porto • 19.Jun

• J3 • Porto 4-1 Benfica • 23.Jun

• J4 • Benfica 1-3 Porto • 26.Jun

AMGRoller Compozito

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