Vira o técnico e toca ao mesmo

Nas últimas duas temporadas, com Edu Castro no comando técnico, o Barcelona venceu Supercopa, Copa del Rey e OK Liga. Chegou David Cáceres, e os catalães não perdem o hábito. Venceram a Supercopa pela terceira vez consecutiva, a 14ª na história.

Vira o técnico e toca ao mesmo

"Vira o disco e toca o mesmo". Ou troca-se de técnico e não se perde o hábito de ganhar. Depois de conquistar os três troféus nacionais em disputa nas últimas duas temporadas às ordens de Edu Castro, o Barcelona venceu este fim-de-semana a Supercopa, ainda que o timoneiro seja agora David Cáceres.

Na Corunha, o Barcelona venceu nas meias-finais o Liceo por 5-2 e, na final, o Reus - que eliminara o Noia no desempate por grandes penalidades - por 1-0. Sergi Aragonès foi herói "blaugrana" e vilão "roiginègre".

Ditou o sorteio que a celebração da Supertaça espanhola, a quatro, tivesse o embate mais ansiado - entre os arquirivais Liceo, anfitrião, e Barcelona, ambos com muitas mudanças para este ano - logo no primeiro dia.

De regresso ao Barcelona e ao palco do Riazor, Pablo Álvarez inaugurou apenas com um minuto decorrido mas, aos quatro, David Cáceres perdia Marc Grau, que viu vermelho por resposta ao ex-tomarense Tato Ferruccio, que viu azul.

César Carballeira não tardou a igualar. No entanto, a três minutos do intervalo, Sergi Llorca fez o 2-1. Já na segunda parte, os regressados Sergi Aragonès (depois de ter representado Noia, Benfica e Reus) e Matias Pascual (depois de longa paragem por lesão) construíram uma vantagem confortável. Dava Torres reduziu, mas os blaugrana controlaram e, a um minuto do fim, Pablito matou o jogo com o 5-2 final.

Antes, na primeira meia-final, a decisão do finalista só surgiu nas grandes penalidades, com Marti Casas, Maxi Oruste e Joan Salvat totalmente eficazes enquanto ninguém do Noia conseguia bater Ballart.

O Reus estivera a vencer por 0-2 e 1-3, resultado que se registava ao intervalo, com golos de Julià, Canal e Gimènez. Na etapa complementar, Jordi Bargalló, que já marcara o primeiro golo do Noia, marcou mais dois para igualar a três... a escassos dois meses de completar 45 anos.

Maxi Oruste fez o 3-4 a cinco minutos do fim e o campeão mundial Martí Casas podia ter arrumado a questão pouco depois, na 10ª falta. Mas não marcou e, no derradeiro minuto, outro campeão mundial, Ivan Morales, faria o 4-4 que levaria o jogo para prolongamento e para a "lotaria" em que o Reus foi letal.

Na decisão do troféu, com o Barcelona em busca do terceiro consecutivo e do 14º da sua história e o Reus em busca do seu terceiro de sempre, um só golo decidiu o vencedor. Sergi Aragonès, depois de duas temporadas e meia no Reus, regressou ao Barcelona oito anos depois para, a passe de Ignacio Alabart, assinar o único tento da partida a apenas quatro minutos do apito final, num imenso - mas tristemente despido - Palácio dos Desportos do Riazor.

Matias Pascual recebeu o troféu, o primeiro para o ex-sportinguista Ferran Font de blaugrana e o primeiro para o ex-benfiquista Pablo Álvarez após o regresso.

Meias-finais

• MF1 • Noia 4-7 Reus (4-4, 0-3 pen.) • 5.Out

• MF2 • Barcelona 5-2 Liceo • 5.Out

Final

Barcelona 1-0 Liceo • 6.Out

AMGRoller Compozito

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