Benfica eleva a fasquia e defende troféu na final
O Benfica venceu o Sporting por 6-1 e avança para a final da Elite Cup, frente à Oliveirense. Desfalcados de Nolito, os leões não conseguiram anular o ritmo imposto pelas águias, em particular na segunda parte. Pau Bargalló assinou um hat-trick.
Na defesa do troféu conquistado em 2023, o Benfica está na sua terceira final consecutiva da Elite Cup. Na reedição da última final, as águias foram convincentes perante o Sporting, vencendo por 6-1.
Com a ausência importante de "Nolito" Romero por lesão (ainda em avaliação, mas com os cenários mais assustadores afastados) do lado do Sporting e com Edu Castro a abdicar novamente de Pol Manrubia nos 10 convocados, o Multiusos de Odivelas engalanou-se para um excelente ambiente.
Apesar do possível dissuasor preço dos bilhetes (10 euros) e da selecção portuguesa de futebol jogar praticamente à mesma hora, foram muitos os presentes e, numa excelente acústica, um grande espectáculo entre bancadas e pista, ondem as duas equipas não tiveram algumas das cautelas habituais em pré-temporada. Até porque, oficialmente, começou a temporada.
Talvez receoso do "empenho" das duas equipas, foi o trio de arbitragem que entrou mais nervoso, a tentar controlar o jogo desde cedo. A meio da primeira parte, já havia seis faltas para cada lado. O Benfica com o seu estelar cinco com Pedro Henriques na baliza, Nil Roca, Roberto Di Benedetto, Pau Bargalló e João Rodrigues, entrou melhor, mas o Sporting susteve esse primeiro assomo com uma defesa sólida e cresceu no passar dos minutos, colocando os encarnados em sentido.
A nona falta dos encarnados caiu a 10 minutos do intervalo. A nona dos verde-e-brancos (de rosa, neste "Outubro Rosa" de alerta para o cancro da mama), três minutos e meio depois. Com a partida dividida, João Souto tinha uma grande oportunidade para desbloquear o marcador na 10ª falta encarnada, mas Pedro Henriques ganhou o duelo. Logo a seguir, o Benfica "ensaiou" a festa, mas - bem - o desvio de Nil Roca não foi validado por bola alta. Pouco depois, João Rodrigues inaugurava o marcador, com celebração a dois tempos, antes e depois da validação no Sistema de Revisão Vídeo.
No regresso dos balneários, o Sporting continuava com o "peso" das nove faltas. Chegaria à igualdade num excelente remate cruzado da esquerda de Facundo Bridge, mas, pouco depois, caía a 10ª falta. Agora, sem Nicolia, mas com Pau Bargalló. No duelo com Girão, o catalão levou a melhor para o 2-1 e o Benfica embalou em ataque.
A equipa de Edu Castro impôs um ritmo alto, dominador e vertical, mas que acabava por ser inconsequente na organização leonina. O Sporting, mesmo sem arriscar em número no ataque, podia ter chegado à vantagem. No entanto, seria o Benfica a voltar a marcar. Em português, Diogo Rafael servia Gonçalo Pinto para o 3-1 à entrada dos 10 minutos finais.
Na resposta, Toni Pérez dispôs de uma grande penalidade, mas não conseguiu bater Pedro Henriques e, no conforto de dois golos de vantagem, o Benfica ia controlando. Chegaria às 14 faltas a seis minutos do fim, mas, no subir de linhas de Edo Bosch em busca de outro resultado, acabaria por fazer disparar o resultado.
Num ataque rápido bem delineado, Pau lançou Roberto Di Benedetto, que serviu Nil Roca para o 4-1. Num remate rasteiro de meia distância depois de um entendimento em tons "blaugrana" com João Rodrigues, que levou consigo os defensores, Pau Bargalló ampliou para 5-1. E, a coroar a sua exibição, no seu primeiro "dérbi capital", o catalão que chegou do Barcelona voltou a ser eficaz de livre directo para o pesado 6-1 final.
A final, com a Oliveirense, disputa-se este domingo a partir das 18h.
Quartos-de-final
• Porto 6-1 Óquei de Barcelos • 11.Out
• Benfica 6-2 Riba d'Ave • 11.Out
• Oliveirense 5-1 Tomar • 11.Out
• Sporting 3-1 Valongo • 11.Out
Meias-finais
• MF1 • Porto 2-3 Oliveirense (2-2, 0-1 ld.) • 12.Out
• MF2 • Benfica 6-1 Sporting • 12.Out
Final
• Oliveirense vs. Benfica • 13.Out, 18h
Sábado, 12 de Outubro de 2024, 22h56