Sérgio Silva volta a festejar Supercoppa pelo Follonica

Vencedor de duas supertaças como jogador do Follonica, Sérgio Silva liderou a equipa toscana a nova conquista, agora como treinador. O Follonica venceu os dois jogos frente ao Forte, campeão e detentor da Taça, e ergue o troféu pela quarta vez

Sérgio Silva volta a festejar Supercoppa pelo Follonica

O Follonica garantiu esta quarta-feita a conquista da Supercoppa ao vencer por 3-4 em Forte dei Marmi depois de uma vitória por 4-2 na primeira mão.

É a terceira Supercoppa conquistada por Sérgio Silva ao serviço do Follonica. Depois de ter vencido o troféu como jogador em 2005 e 2006 (venceria também pelo Bassano em 2007 e pelo Valdagno em 2012), o internacional português, regressou ao clube em 2020 para assumir o comando técnico.

Com aposta em jovens locais e um grupo consolidado, Sérgio levou o Follonica à final da Taça WSE em 2022 e 2024 e à final da Coppa Italia em 2024. Mas o triunfo tardava. Até agora.

Na primeira mão, o Follonica adiantou-se aos sete minutos, por Francesco Banini, e esteve sempre na frente. Davide Banini ampliou perto do intervalo. Fran Ipinazar reduziu já na segunda parte, mas, de livre directo, Davide Banini repôs a vantagem de dois golos. Federico Ambrosio, ausente no Mundial, reduziu para 3-2, mas, a minuto e meio do final, Marco Pagnini assinou o 4-2.

Esta quarta-feira, num dérbi da Toscânia, o Forte, campeão em título e detentor da Taça de Itália (em final com o Follonica), tinha uma desvantagem de dois golos para anular. Mas não conseguiria marcar na primeira e, no arranque da segunda, veria Davide Banini "cavar o fosso" com o tento inaugural desta segunda mão.

O Forte não baixou os braços. Fran Ipinazar empatou aos 10 minutos e concretizou a reviravolta no jogo com nove minutos por jogar. Mas, no conjunto das duas mãos, ainda faltava um golo para igualar. Os "rossoblu" pressionaram, visaram a baliza de Leo Barozzi inúmeras vezes e faziam por merecer, pelo menos, o prolongamento.

No entanto, sem marcarem, acabariam por conceder novo golo. Fran Ipinazar perdeu um duelo na parede e Francesco Banini rematou forte para bater Gnata. Com três minutos e meio restantes, era um rude golpe para os da casa. E, meio minuto volvido, Francesco voltava a marcar. O Follonica tinha as duas mãos na (super)taça.

Num derradeiro assomo, Ambrosio ainda fez o 3-3, mas Alessandro Franchi, reforço ex-Grosseto, "matou" de vez as esperanças do Forte com o 3-4 a poucos segundos do fim.

A Supercoppa, disputada desde 2005, foi conquistada pela quarta vez pelo Follonica, que iguala o número (recorde) de triunfos do Forte. Para além destes, a prova foi ganha por Valdagno (três vezes), Lodi, Bassano e Trissino (duas) e Viareggio e Breganze (uma).

Depois da ronda inaugural da Serie A1, em que Follonica e Forte venceram, a 2ª jornada joga-se no próximo fim-de-semana. O Follonica desloca-se à pista do Valdagno de Tiago Sanches e o Forte recebe o Giovinazzo de Francisco Veludo.

Para o Forte, há uma nova vida depois da "abundância" dos últimos anos.

Na renovação forçada pela perda do principal patrocínio, Mirco De Gerone sucedeu a Alessandro Bertolucci no comando técnico do campeão Forte e até conseguiu manter Riccardo Gnata, Fede Ambrosio, Enric Torner e Fran Ipinazar, a que se juntou "Pato" Ipinazar, irmão de Fran, para um cinco experiente. Depois, há Andrea Borgo, com 21 anos, Diego Chereches e o guarda-redes Raffaello Ciupi, ambos com 20, e Tommaso Giovanelli e Piercarlo Cacciaguerra, com apenas 18.

Para o Follonica, há já novo título para disputar a 26 e 27 de Outubro. Os italianos defrontam o Sporting nas meias-finais da Taça Continental, que se realiza em Oliveira de Azeméis, palco em que Sérgio Silva se sagrou campeão do Mundo em 2003.

Supercoppa

• 1ª mão • Follonica 4-2 Forte • 9.Out

• 2ª mão • Forte 3-4 Follonica • 16.Out

AMGRoller Compozito

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