Benfica vence Oliveirense e 'foge' na frente

O Benfica venceu a Oliveirense em duelo de invictos no Grupo B da Champions League e destacou-se ainda mais na liderança. O Trissino regressou às vitórias frente ao Quévert e sobe a 2º, ao passo que Valongo e Liceo dividiram pontos.

12.Dez.2024 Champions

Sobra o Benfica invicto. À 4ª jornada do Grupo B, as águias venceram a Oliveirense por 3-1 e, com pleno de vitórias, são agora a única equipa sem conhecer o trago amargo da derrota.

Ainda sem derrotas, mas com um empate na Corunha a "custar-lhe" dois pontos, a Oliveirense apresentou-se na Luz sem Xavi Cardoso e com o jovem Diogo Lemos, que acabou por não entrar, perdendo-se um jogador na rotação de Nuno Resende.

A equipa de Oliveira de Azeméis entrou bem, a criar situações mais perigosas para Pedro Henriques do que aquelas que importunavam Xano Edo. Aos três minutos, Xano ainda viu a bola dentro da sua baliza, mas, numa acção praticamente coincidente com o final do tempo de ataque, a dupla catalã de arbitragem entendeu não dar golo.

No passar dos minutos, o Benfica ganhou ascendente, ainda que as reais oportunidades tardassem. Festejou-se golo aos 15 minutos, numa acção de Lucas Ordoñez, mas Raul Burgos já apitara para grande penalidade. Foi apenas um adiar de celebração. No castigo máximo, João Rodrigues - já sem máscara - inaugurou o marcador.

A Oliveirense procurou reagir, em busca da igualdade, mas a desvantagem pela diferença mínima acabaria por ser um mal menor. É que Diogo Abreu viu azul a três minutos e meio do descanso, mas nem Pau Bargalló no livre directo, nem o Benfica em powerplay lograram marcar.

Na segunda metade do jogo, foram as águias que entraram melhor. Aos cinco minutos, Bargalló apanhou no seu remate Lucas Martínez apoiado no solo, na sua área, e houve nova grande penalidade. João Rodrigues não marcou, em duas tentativas, mas ainda a Oliveirense festejava a defesa de Xano quando Roberto Di Benedetto o surpreendeu para o 2-0.

Os visitantes acusavam o golo e respondiam de forma algo atabalhoada, sem conseguirem assentar o seu jogo. E, com pouco mais de 10 minutos cumpridos nesta etapa complementar, sofriam o terceiro, com Roberto, que já marcara nos outros dois duelos esta época entre as duas equipas, a bisar.

A Oliveirense conseguiu reduzir de livre directo, na 10ª falta encarnada, com um remate colocado de Lucas Martínez, e acreditou. Ou, pelo menos, Nuno Resende, que não se cansou de puxar pelos seus jogadores, sinalizando que a partida ainda estava longe de terminar. No entanto, em pista, faltava algum esclarecimento.

A quatro minutos do final, havia luz na Luz para a equipa de Oliveira de Azeméis, com um azul a Lucas Ordoñez por atingir Bruno Di Benedetto na face. Mas Lucas Martínez não conseguiu voltar a bater Pedro Henriques e o ataque em superioridade, tal como já fora o do Benfica na primeira parte, não redundou em golo.

A pressão da equipa de Nuno Resende fora condicionada pelo atingir da 9ª falta e, a minuto e meio do final, caía a 10ª. Lucas Ordoñez voltava do seu castigo para tentar bater Xano, mas o internacional português levou a melhor, persistindo o 3-1.

Trissino em 2º

Com a derrota da Oliveirense, o Trissino volta ao 2º lugar, com uma vitória, a terceira em quatro jogos nesta fase de grupos, sobre o Quévert por 2-0, num resultado construído na primeira parte.

Alvarinho marcou o primeiro e o jovem Geoele Piccoli, de 19 anos, ampliou para a equipa de Tiago Sousa. Sobre o intervalo, Alvarinho perdeu a oportunidade para bisar, ao não conseguir converter um livre directo após azul a Corentin Turluer, e na etapa complementar não houve golos.

Verdes empatam

No Municipal de Valongo, entre o verde do Valongo e o verde (branco nesta noite de quinta-feira) do Liceo, deu empate.

Adiantou-se a equipa da casa, por Gabriel Azevedo, mas o Liceo deu a volta nos cinco minutos finais da primeira parte. Arnau Xaus igualou e César Carballeira consumou a reviravolta antes das equipas recolherem aos balneários.

Na etapa complementar, Carlitos igualou, mas o capitão Dava Torres voltaria a colocar "los verdes" em vantagem. Com mais de 16 minutos para jogar, o Valongo tinha de correr atrás do empate, numa corrida que quase era inglória. No entanto, seria premiada com um ponto.

A minuto e meio do final, Fabrizio Ciocale, que em Portugal representou o Braga, viu azul e, apesar de Kyllian Gil não conseguir o golo de livre directo, o ataque em superioridade deu frutos. Miguel Moura fez o 3-3 que seria final. O Valongo garantia o seu primeiro ponto nesta fase de grupos.