Vitórias de Benfica e Sporting e liderança a três
Benfica e Sporting venceram e, beneficiando da derrota do Porto, a liderança fica a três. As águias venceram tangencialmente o Tomar, ao passo que os leões golearam a Oliveirense.
Antes de saberem que o Porto iria começar o novo ano com uma derrota em Valongo, Benfica e Sporting tinham colocado pressão nos dragões ao vencerem Tomar e Oliveirense. Ao fim do dia, feita as contas, os três grandes partilham a liderança com iguais 24 pontos.
No Pavilhão Fidelidade, o Benfica venceu o Tomar por tangencial 3-2.
Surpreendido pela estratégia do Tomar, Edu Castro viu a sua equipa chegar às quatro faltas em quatro minutos e pediu um desconto de tempo. Mas seriam os tomarenses a inaugurar o marcador, numa grande penalidade convertida por Remi Herman, titular nesta partida em que Pedro Martins, a recuperar de intervenção cirúrgica, não foi utilizado.
Sem eficácia no ataque perante o bloco defensivo montado por Nuno Lopes, o Benfica conseguiria causar mais desequilíbrios com o quarteto que começara no banco. Lucas Ordoñez desperdiçou um livre directo e, apesar de um powerplay em que pressionaram muito, os encarnados tardaram em chegar ao golo.
A igualdade chegaria a sete minutos do intervalo, por Ordoñez, e parecia subsistir até ao intervalo. No entanto, a dois segundos do apito para o descanso, Roberto Di Benedetto trabalhou bem atrás da baliza de António Marante e serviu João Rodrigues para o 2-1.
A ida em desvantagem para os balneários era um rude golpe para o Tomar, que teria dificuldades em conter o ascendente encarnado no arranque da etapa complementar. Aos sete minutos, Nil Roca rematou à tabela de fundo e, incrivelmente oportuno, João Rodrigues rematou de pronto para o 3-1.
O Tomar reagiria, aproveitando algum nervosismo das águias com a equipa de arbitragem. No 11º minuto, Remi Herman teve nova oportunidade de grande penalidade. Desta feita, não foi feliz, mas, no seguimento do lance, "caiu" a 10ª falta encarnada e Gonçalo Neto, num forte remate, bateu Pedro Henriques para o 3-2 que manteve a emoção até ao apito final. Mas os três pontos ficariam mesmo na Luz.
Goleada num encontro que se queria "grande"
Do outro lado da Segunda Circular, o Sporting teve mais facilidades para vencer o seu jogo. Um jogo que se esperava grande, mas em que a réplica da Oliveirense - que até fechara 2024 com duas vitórias para o campeonato - ficou muito aquém da expectativa.
Numa autêntica entrada de leão, o Sporting já vencia por 2-0 aos cinco minutos, com golos de Toni Pérez e Alessandro Verona. E, ao intervalo, já vencia por quatro, marcando Facundo Bridge e João Souto, com Rafa Bessa até a desperdiçar uma grande penalidade pelo meio.
O Sporting ia, de certa forma (não compensando a perda de um troféu), vingando a derrota na decisão da Taça Continental, com uma vantagem cada vez mais expressiva e que foi dilatada na segunda parte.
Logo após o reatamento, Gonzalo Romero fez o quinto. Na sua pressão, provavelmente no jogo mais bem conseguido da temporada - não sendo talvez alheio o conhecimento que Edo Bosch terá dos seus ex-jogadores -, o Sporting chegava à nona falta com mais de 19 minutos para jogar. Mas, numa tarde que não serve de cartão de visita a Xano Edo para a próxima temporada, não deixava de marcar.
Com os seus respectivos segundos golos na partida, Verona e Romero dilatavam para um escandaloso 7-0. A quase 14 minutos do fim, era mais que suficiente e os leões "fechavam a torneira".
Aproveitando alguma descontração - natural - da equipa leonina, a Oliveirense atenuaria a goleada nos últimos seis minutos com dois golos. Lucas Martinez marcou de livre directo na 10ª falta do Sporting e, em superioridade numérica após azul a Verona, Marc Torra fixava o 7-2 final.
Sábado, 4 de Janeiro de 2025, 23h32