Portugal carimba final com Itália novamente goleada

Portugal, a defender o troféu, carimbou a presença na final da GoldenCat depois de uma goleada por 0-8 sobre uma Itália que voltou a dar uma triste imagem. A França teve o bilhete para a final na mão, mas, 'traída' por polémica e as novas regras, deixou escapar uma vantagem de três golos num minuto.

23.Ago.2025 GoldenCat

Portugal têm já certa, com uma jornada da primeira fase por disputar, a presença na final da GoldenCat.

Esta sexta-feira, a Itália vinha de uma embaraçosa derrota por 0-9 frente a França, mas, se era esse o seu propósito, falhou redondamente, perdendo, agora por 0-8 diante de Portugal.

Com pouco mais de um minuto jogado, Rafa Bessa serviu Alvarinho para um golo fácil. Pouco depois, Alvarinho isolou Bessa para este ampliar e, não havendo duas sem três, a ligação entre Bessa e Alvarinho voltava a funcionar para o 0-3, apontado pelo atacante que representa o Trissino. Ainda não estavam cumpridos sete minutos.

Na reedição do duelo pela medalha de bronze - ganha pelos italianos - no Mundial de Novara, eram dois dos jogadores portugueses que não estiveram presentes que pautavam o marcador. Até que, com o terceiro tento luso, entrou Zé Miranda, fazendo pouco depois o 0-4 num remate fortíssimo.

A selecção de Alessandro Bertolucci sofria golos a um ritmo ainda maior do que na véspera, e Gonçalo Alves já desperdiçara uma grande penalidade e Luís Querido - a completar 35 anos - também viria a não conseguir bater Stefano Zampoli de castigo máximo. Estancado o fulgor ofensivo de Portugal, o intervalo chegaria com a diferença de "apenas" quatro golos no marcador. Curiosamente, para a Itália, tal como frente a França...

Na etapa complementar, à terceira grande penalidade, coube a Alvarinho tentar e, na progressão agora permitida, bateu - selando um hat-trick - Bruno Sgaria, que entrara após o descanso para render Zampoli. Mas sofreria iguais quatro golos.

Hélder Nunes ampliou aproveitando uma inferioridade numérica italiana, Miguel Rocha fez o sétimo a quatro minutos do fim e Zé Miranda fechou a contagem.

Portugal e Itália têm novo encontro marcado para 1 de Setembro, na jornada inaugural do Campeonato da Europa. Para o bem do espectáculo, espera-se que com um "azzurro" bem mais vivo do que nestas duas primeiras partidas na Catalunha...

A fechar o dia, a França teve a presença na final na mão, quando vencia a Catalunha por 3-6 com pouco mais de dois minutos para jogar, com os três irmãos Di Benedetto a bisarem contra tentos de Sergi Folguera (1-2), Toni Salvadó (2-4) e Aleix Marimón (3-4). Depois, a "remuntada".

Num lance em que não se consegue perceber se a bola passou a linha de golo, Marc Carol teve o 4-6 atribuído. Bruno Di Benedetto protestou, viu azul e, com a França em inferioridade, Marimón reduziu para a margem mínima. Mantendo-se os gauleses em inferioridade em virtude das novas regras, Sergi Folguera igualou a seis, adiando a decisão do adversário de Portugal na final para a derradeira jornada, este sábado.

Portugal e Catalunha confirmam favoritismo

Na prova feminina, Portugal e Catalunha confirmaram um claro favoritismo frente a Alemanha e França, perfilando-se - faltando a confirmação matemática - uma reedição das finais luso-catalãs de 2023 e 2024.

Portugal demorou 15 minutos a quebrar a resistência germânica, mas ao intervalo já vencia por 0-4, com golos de Inês Severino, Sofia Moncóvio e bis de Catarina Costa. Logo após o reatamento, Maria Sofia Silva ampliou.

Anna Behrendt reduziu, mas, em superioridade numérica, a selecção de Ricardo Barreiros chegou ao sexto tento por Raquel Santos. Carlota Molet fez o 2-6 final com mais de 10 minutos para jogar.

A Catalunha venceu a França por 7-1, chegando ao intervalo a vencer por cinco golos sem resposta. Destaque para Joana Xicota, que assinou um hat-trick.