Três grandes campeonatos, três fórmulas para a descida

Três grandes campeonatos, três fórmulas para a descida

Em Portugal, pode ficar já definida este fim-de-semana a primeira despromoção. Em Espanha e Itália, as fórmulas são diferentes. #PrimeiraDivisão #OkLiga #SerieA1

Este sábado, 13 de Março, com cerca de cinco meses e meio de competição e a três meses e meio do previsto quinto jogo da final, Os Tigres podem ficar matematicamente relegados à II Divisão.

Tal acontecerá se a equipa de André Luís perder em Braga ou se não for além de um empate e o Famalicense não perder com o Benfica.

Braga e Famalicense são as duas primeiras equipas acima da linha de água, com 20 pontos somados. Os bracarenses têm um jogo em atraso, com o Sporting, tal como o Turquel, que, com 17 pontos, é penúltimo. Também abaixo da linha de água, o Riba d'Ave tem 18 pontos e Os Tigres são o lanterna-vermelha, com 10.

O novo modelo da I Divisão prevê a realização de um playoff para atribuição do título, mas não introduziu mudanças na decisão das descidas, sendo despromovidos os três mais mal classificados no fim da fase regular de 26 jornadas. A não ser que, neste ano de excepções, não se realizem 75% dos jogos na II Divisão. Aí, não há lugar a descidas ou subidas.

Espanha e Itália com modelos distintos

Os grandes campeonatos de Portugal, Espanha e Itália são, no seu "semi-profissionalismo", os únicos campeonatos europeus a decorrer. Com modelos competitivos diferentes, também a decisão das descidas é diferente entre eles.

O modelo italiano da Serie A1 é o mais semelhante ao português, com 14 equipas e decisão em playoff depois de 26 jornadas de fase regular. No entanto, a descida não é decidida imediatamente no fim desta fase.

As duas descidas serão decididas num minicampeonato a duas voltas entre os quatro mais mal classificados (seis jornadas), começando as equipas com metade dos pontos - arredondados por excesso - conseguidos nas 26 jornadas.

Com 22 jornadas completas, Scandiano (cinco pontos) e Breganze (um) já não escapam a esse minicampeonato de manutenção/descida, restando-lhes agora tentar amealhar o máximo de pontos possíveis. Correggio (21 pontos) e Monza (18) procuram ainda escapar a esse escrutínio, tentando alcançar Grosseto (10º, 24 pontos) ou Sandrigo (9º, 28), sendo que a equipa de Diogo Neves está mais perto de um lugar no playoff (o Montebello é 8º, com 32 pontos) que de um lugar no "playout".

Em Espanha, ainda falta jogar oito ou nove jogos a cada uma das 16 equipas e, com 24 ou 27 pontos em jogo, é demasiado cedo para tirar ilações.

A OK Liga será decidida apenas numa fase regular de 30 jornadas e, depois do alargamento a 16 no último defeso, há necessidade de voltar a reduzir a 14.

Quatro descerão directamente e Mataró (seis pontos) e Vic (10) estão praticamente condenados. Igualada (20) e Calafell (21) também estão abaixo da linha de água, mas com Vendrell (21) e Taradell e Lloret (22) à vista. Depois, Girona e Palafrugell, respectivamente nono e oitavo, estão mais longe, com 29 pontos já somados.

Porém, para além das quatro despromoções directas, há ainda dois lugares - 11º e 12º - que terão de mostrar merecer um lugar no escalão maior do hóquei patinado do país vizinho. Estes jogarão a duas mãos com os segundos classificados das OK Liga Plata Norte e OK Liga Plata Sur - para já, Vilafranca e Alcobendas - para garantir a manutenção. Os primeiros das duas zonas da OK Liga Plata - Malleu e Alcoy - subirão directamente.

AMGRoller

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