Benfica vence a Liga Europeia
O Benfica venceu a Oliveirense por 5-3 e conquistou a segunda Liga Europeia da sua história.
A Luz esteve aquém de público no início do jogo, mas foi-se compondo com o passar dos minutos para a partida decisiva da Liga Europeia 2015/16.
A Oliveirense, com jogadores experientes e um jovem mas imperturbável João Souto, não se deixou intimidar pelo ambiente nem pelos golos de Diogo Rafael.
O internacional português do Benfica inaugurou o marcador aos 14 minutos e, dois minutos depois, Souto empatou. Diogo voltou a adiantar os encarnados mas, num minuto, Caio repôs a igualdade.
Vivia-se uma fase incontrolada da partida e Pedro Nunes pediu um desconto de tempo após o 2-2. No entanto, seria a Oliveirense a chegar ao intervalo a vencer, com o segundo golo de João Souto a culminar cinco minutos onde couberam os cinco golos da primeira parte.
Chegando ao intervalo a vencer, a Oliveirense poderia ter ganho uma vantagem importante quando o Benfica chegou à 10ª falta aos sete minutos. Mas Albert Casanovas não conseguiu transformar o livre directo e, menos de um minuto volvido, Jordi Adroher fez o 3-3.
A partida, intensa e rápida, complicou o trabalho da dupla de arbitragem francesa eleita para o jogo, com a Oliveirense a apresentar - e a ter - algumas razões de queixa.
À entrada dos derradeiros 14 minutos, Ricardo Barreiros viu o azul, seguindo-se um azul a João Souto por palavras. O livre directo não deu golo mas, com mais dois jogadores, o Benfica voltou ao comando do marcador com um golo de Nicolía.
Ainda com meia parte para jogar, o Benfica controlava o encontro e a Oliveirense desesperava com as decisões arbitrais.
Marc Torra não conseguiu pôr o ponto final na partida quando a equipa de Oliveira de Azeméis chegou à 10ª falta, mas, depois de Caio ver o azul por palavras, o Benfica voltou a não desperdiçar a superioridade numérica e fez o 5-3 num golo que a dupla de arbitragem atribui a autogolo de Casanovas, sendo que Adroher foi o último encarnado a tocar na bola.
O golo surgiu com quatro minutos e meio para jogar e, apesar da Oliveirense não baixar os braços, o clima de euforia instalou-se nas bancadas e embalou as águias para o segundo título máximo europeu da sua história.
Domingo, 15 de Maio de 2016, 21h08